Casa do Brasil - Santarém Casa Pedro Álvares Cabral
Rua Vila de Belmonte 13 - Santarém Ver website
Ciclo de conferências: “Crescer ao Shabbat” A simbólica lunar e o Ribatejo Senhora das águas, do tempo e dos trabalhos: As multivalentes simbologias lunares nas sociedades camponesas do Vale do Tejo 23 de setembro 2017 |16h00 A sobrevivência parcial de reminiscências cultuais lunares subsiste no mundo contemporâneo euro-mediterrâneo, num diáfano mas persistente simbolismo que envolve tanto um lendário mitológico em inequívoco desaparecimento, como um saber quotidiano de experiência feito, em que o devir lunar carece de uma dimensão ontológica que o explique e lhe forneça a necessária razão de ser. O mistério continua a envolver o astro noturno, senhor da noite e do oculto, do esquivo e do tenebroso, do negro e das trevas. Mistério e paixão, instabilidade e transformação, inquietação e morte, são facetas que, hoje como ontem, atraem irresistivelmente o olhar do Homem para a Lua num misto de desejo e temor, como fatalidade perene e inevitável. No Ribatejo, como no resto do país. Aurélio Lopes é investigador e professor do Ensino Superior. Licenciado em Antropologia Social, Mestre em Sociologia da Educação e Doutorado em Antropologia Cultural pelo ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Humanas. Tem-se debruçado sobre a cultura tradicional, especialmente no que respeita à Antropologia do Sagrado e às suas representações simbólicas e festivas, práticas tradicionais culturais e cultuais, nomeadamente no que concerne à religiosidade popular e às suas relações sincréticas com raízes ancestrais e influências mutacionais modernas.
Rua Vila de Belmonte 13 - Santarém Ver website