21:30 até às 22:30
Teresa Silva e Filipe Pereira · Nova Criação

Teresa Silva e Filipe Pereira · Nova Criação

5€
TERESA SILVA & FILIPE PEREIRA 
Nova criação 
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23 de Setembro, Sábado, 21:30
Auditório Municipal de Vila do Conde
Dança
(seguido de conversa moderada por João Dos Santos Martins)
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Estreia Absoluta

> Bilhetes 5,00 EUR | M/6: http://www.circularfestival.com/circular/programa/pt

Começámos esta Nova Criação a formar arquivo, confiando que se captássemos o que fazíamos, poderíamos olhar para o que já aconteceu e assim, tentando não perder o fio à meada, retirar pistas que nos informassem sobre o que poderíamos construir para a frente. A cada nova dança a dois gravamos e projectamos na parede de fundo a filmagem da vez anterior. A partir daqui desenvolvemos um dispositivo cénico que é a materialização do movimento de ida do agora para o passado e para o futuro, como uma mise en abyme ou túnel temporal que permite ver aquilo que se repete e aquilo que varia, e perceber mais do que de onde vimos e para onde vamos, o caminho da construção desta peça.
O curioso é que, entusiasmados a responder ao processo, exageramos, e quanto mais nos filmamos, mais nos reproduzimos e mais nos desmultiplicamos, correndo o risco de baralhar o que é imagem e o que é realidade. Filmar é tentar sobreviver, mas é também mostrar uma morte. Daí surge a necessidade de reformulação constante, porque precisamos sempre de continuar. Não é?

Teresa Silva e Filipe Pereira
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Teresa Silva (Lisboa,1988) frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional, a Escola Superior de Dança e o PEPCC - Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica ministrado pelo Fórum Dança. Participou, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, no DanceWeb Scholarship Programme 2011 do Festival Impulstanz Vienna sob a mentoria de Boyzie Cekwana e Isabelle Schad. Da sua formação salienta os seminários com Deborah Hay, Meg Stuart, Vera Mantero, Loïc Touzé, Francisco Camacho, João Fiadeiro, Lisa Nelson, Miguel Pereira, Mark Tompkins e Jonathan Burrows.
Como intérprete, trabalhou com David Marques, Loïc Touzé, Liz Santoro & Pierre Godard, Rita Natálio, Luís Guerra, Tiago Guedes, Tânia Carvalho, Sofia Dias & Vítor Roriz, entre outros. 
Desde 2008, desenvolve o seu próprio trabalho enquanto criadora destacando-se o solo Ocooo; A vida enorme/La vie en or co-criado com Maria Lemos; Leva a mão que eu levo o braço e Um Espanto não se Espera, ambos co-criados com Elizabete Francisca; a adaptação do solo Conquest de Deborah Hay; e Letting Nature take over us again e O que fica do que passa, co-criações com Filipe Pereira.
Desde 2012, tem vindo a dar aulas e a leccionar workshops no âmbito das suas peças. Mais recentemente tem colaborado com outros artistas em projectos ligados à prática pedagógica no âmbito da dança contemporânea e das artes performativas. Entre 2011 e 2014 foi artista associada da estrutura Materiais Diversos sob a direcção de Tiago Guedes.

Filipe Pereira (Leiria, 1986) é licenciado em dança pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Em 2012 conclui o Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica ministrado pelo Fórum Dança, durante o qual teve formação com Meg Stuart, Francisco Camacho, Loïc Touzé, Jennifer Lacey, Madalena Victorino, Jeremy Nelson, João Fiadeiro, Miguel Pereira, Vera Mantero, K. J. Holmes, Mark Tompkins, Patrícia Portela, entre outros. É neste programa que cria as peças É grande mas fica-te bem e I’m a bush in the middle of the forest, em colaboração com Aleksandra Osowicz.	
Trabalhou como intérprete com Dinis Machado em In a manner of speaking, João dos Santos Martins em Projecto continuado (2015), com Sofia Dias & Vítor Roriz em O mesmo mas ligeiramente diferente e Fora de qualquer presente, com Martine Pisani em Rien n’est établi, com Inês Jacques em Liars, com a Trisha Brown Dance Company em Planes e Floor of the Forest, com Félix Ruckert em Ring, com Tiago Guedes em Matrioska e com Tânia Carvalho em Icosahedron.
Em 2012, cria em colaboração com Aleksandra Osowicz, Helena Ramírez, Inês Campos e Matthieu Ehrlacher a peça HALE-estudo para um organismo artificial, e em 2013 co-cria com Teresa Silva as peças Letting Nature take over us again e O que fica do que passa.
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Ficha artística/ técnica:
Direcção artística, interpretação, cenografia e figurinos: Filipe Pereira e Teresa Silva | Direcção técnica e desenho de luz: Frederico Godinho | Desenho de som: Rui Dâmaso | Acompanhamento artístico na residência de Novembro 2015: Sabine Macher | Apoio residências: Anda&Fala Associação Cultural, Devir/CAPa, Materiais Diversos/Centro Cultural do Cartaxo, Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, O Espaçodo Tempo e Escola Superior de Dança | Co-produção: Teatro Maria Matos/Festival Temps d´Images Lisboa | Apoio à criação: Circular Associação Cultural e Materiais Diversos | Agradecimentos: David Cabecinha, Horta Seca e O Espaço do Tempo.

Foto:  Maria Gomes

http://silvateresa.weebly.com/

13º Circular Festival de Artes Performativas | 22-30 SET 2017, Vila do Conde

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