15:00 até às 19:15
HeriTales | International Heritage Film Festival

HeriTales | International Heritage Film Festival

Heritales - International Heritage Film Festival é um festival cuja finalidade é a divulgação de narrativas de natureza fílmica, digital e gráfica que versem sobre o Património Cultural material e imaterial.
ENTRADA LIVRE
:::::::: 15h às 16h, Apresentação pública de três instalações artísticas, e projecção de longa metragem:
Kathy-Anne Gabrielle Hughes (Indigenous Video Games);
Maile Colber (Pass, Past, Pasting)*
Ana Barroso (Transitions)**;
Le jardin d'Ewald (Alexandra PilleFrance, 60m).
::::::: 16h às 18h, a 2o Sessão de Curtas do Festival:
My Sarangi Your Sarangi (Nepal, 32m);
Nosso Morro (Brasil, 36m);
A Propósito de Leixões (Portugal, 39m).
::::::: 18h às 19h15, longa metragem:
The Sound of Bells (Brasil, 70m).

Com a presença dos autores***
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* Instalação (Pass, Past, Pasting)
l dépend de celui qui passe
Que je sois tombe ou trésor
Que je parle ou me taise
Ceci ne tient qu'a toi.
Ami, n'entre pas sans désir.

It depends on those who pass
Whether I am a tomb or treasure
Whether I speak or am silent
The choice is yours alone.
Friend, do not enter without desire.
-Paul Valéry, written on as wall in the Palais de Chaillot, Paris

Maile Colbert é uma intermedia artist e professora com uma expressão sobretudo concentrada no som e vídeo. Tem um BFA no The Studio for Interrelated Media da Massachusetts College of Art, um MFA em Mídia Integrada / Filme e Vídeo do Instituto de Artes da Califórnia, Actualmente é Research Fellow num doutorado no programa Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas na Universidade NOVA de Lisboa. Tem apresentado várias exibições e exposições, tendo passado com ampla aceitação no Japão, na Europa, no México e nos Estados Unidos. 
** Instalação/Performance “Transitions”  
Projeção de vídeo com sonorização ao vivo por Miguel Sá  
"O video foi filmado no Mosteiro da Batalha, património mundial e uma peça maravilhosa de arquitectura, ainda inacabada, mas, também, por isso, lugar inspirador sobre a relação da imagem material com tudo o que está para além dela. O filme acontece no limiar entre o material e o intangível, solicitando a percepção única do espectador e um envolvimento emocional com o que (não) está a acontecer na narrativa. O vídeo é dissonante das tendências da video arte contemporânea, já que é um video sobre o tempo e a sua lentidão, um tempo subjectivo que ressoa do tempo histórico do monumento. A narrativa não linear quebra-se em fragmentos, para evocar o imaginário, aquilo que nos move, mas que não conseguimos necessariamente compreender ou explicar. De certa forma, é uma experiência metafísica e não um filme para provocar estímulos e reacções momentâneas. A tecnologia traz esse paradoxo também: o mais contemporâneo pode também ser o mais anacrónico, já que nunca termina ou fecha significados. Cada espectador pode criar seu próprio caminho criativo no encontro com o seu tempo interior.  
A banda sonora foi construída para evocar os dois mundos, um como o reflexo do outro: a superfície e o profundo numa alquimia de som e imagem. Os loops são horizontais (imagens em movimento), verticais (percepção / filme e visor de relacionamento) e expansões de subjectividade e experiência."
:::::::::: Ana Barroso é investigadora no CEAUL, Universidade de Lisboa. Tem publicado em revistas e livros nacionais e internacionais sobre arte e cinema. Como artista, os seus trabalhos têm sido apresentados em galerias, museus, festivais e fachadas de edifícios em vários países. Recebeu 3 prémios internacionais: New York (2019); Sarajevo (2013) e Trbovlje (2014).
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*** Convidados e seus filmes:
::::::::: Alexandra Pille - Le jardin d'Ewald. A tentativa do povo senegalês, para superar um dos maiores assassinos em massa do nosso tempo. Silenciosamente, insidiosamente e sempre com toda a força: o vilão dominador, que os senegaleses têm de
se opor ano após ano tem o nome de "seca". Um fazendeiro, um artista, um jardineiro e um jovem do Senegal têm uma coisa em comum: dominar a vida quotidiana com a falta de água em uma das regiões mais áridas da Terra. Um ato de equilíbrio entre
tradição e inovação, a vida rural e a promessa da cidade.
::::::::: Bhokraj Gurung - My Sarangi Your Sarangi. O Sarangi engloba uma questão social que permite um foco em significados culturais e relações sociais sobre as relações miríadas, afetivas e sensoriais que as pessoas mantêm com "coisas". Como um objeto socialmente vigoroso, fornece algumas informações valiosas sobrenoções de casta, propriedade e propriedade, identidade e nação. 
::::::::: Paloma Yáñez Serrano-Nosso Morro. No Rio de Janeiro, dez jovens provenientes de ambientes socioeconômicos, em oposição ao bairro rico de Gávea e da favela Rocinha, devem fazer um documentário de sua própria criação. Um filme experimental que traz à tela um testemunho criativo que revela o vácuo de estereótipos, oferecendo novas atitudes e perspectivas que prevêem um futuro melhor para ambas as comunidades e para a cidade. 
::::::::: André Valentim Almeida and Paulo Martins - A
Propósito de Leixões. Um olhar para o porto de Leixões ao longo dos tempos - desde o momento em que há imagens em movimento que representam a área até hoje - com um foco especial na construção do Novo terminal de cruzeiros e edifício do Centro de Pesquisa da Universidade do Porto, o filme é dividido em duas partes: a primeira, baseada inteiramente em imagens arquivadas, aborda a construção, expansão e atividade do porto; A
segunda parte, contemporânea, analisa a construção do prédio usando um timelapse (feito de fotos 156K), bem como imagens atuais da intensa, complexa e diversificada atividade do porto.
:::::::: Marcia Mansur and Marina Thomé - The Sound of Bells
Em Minas Gerais, no Brasil, o sino soa no ritmo da vida dos moradores das cidades históricas, anunciando tempo para trabalhar, descansar, rezar e comemorar. Os mais de 40 anéis de sino diferentes da região são reconhecidos como Património Cultural Intangível Brasileiro. O documentário é uma representação poética da experiência religiosa na vida quotidiana.
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Organização:
Directores do Festival: Nicola Schiavottiello e María Zozaya
CIDEHUS e Cátedra UNESCO em Património Cultural Saber Fazer Tradicional da Universidade de Évora.
Apoios:
FEA, SHE, Cinema Soror Mariana, Cámara Municipal de Évora
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