Exposição | Cantão e a Rota Marítima da Seda

Patente até 31 de dezembro '17
Inauguração: 21 de setembro às 19h

Vão estar expostas 30 peças do Museu de Cantão, podendo ser encontradas porcelanas, cerâmicas, diversos objetos em vidro, moedas de prata e pinturas a óleo. 
Esta mostra assume especial significado por se tratar da primeira vez que um museu chinês é autorizado a enviar para Portugal uma coleção de grande importância histórica, onde se incluem peças originais (algumas com mais de 2 mil anos), que ilustram as relações marítimas e comerciais de Cantão com a Europa e com Portugal. 
A exposição é acompanhada de um detalhado catálogo contendo textos de enquadramento das peças históricas em exibição, e um estudo sobre as Rotas da Seda (quer as terrestres quer a marítima) da autoria de Rui Lourido, um dos curadores portugueses. A iniciativa pretende também aprofundar o conhecimento da cultura e civilização chinesas.

"A Rota Marítima da Seda é a mais longa rota de comércio internacional e interliga a Ásia antiga, a Europa, a África e a América. O aparecimento desta Rota representa um marco na história da humanidade, não só pela intensificação da comunicação entre o Oriente e o Ocidente, mas também pela abertura de novos horizontes para o progresso da civilização humana que proporcionou.
A Província de Cantão integra o Rio das Pérolas (Zhu Jiang), com sua foz a sul no mar da China e continuidade territorial a norte. O seu posicionamento geográfico e cultura marítima têm feito de Cantão um importante polo a Este na Rota Marítima da Seda. Também a Europa é conhecida pela sua tradição marítima. Portugal, neste enquadramento, tem tido uma contribuição significativa para o desenvolvimento da nova rota marítima, com especial destaque para a “Época dos Descobrimentos”. Países e
regiões de todo o mundo, antes separados, foram‑se gradualmente conectando como um todo. A história da humanidade projeta-se assim a um nível mundial, resultando na globalização das relações comerciais. A longa Rota Marítima da Seda deixou várias memórias
históricas que foram preservadas e cuja investigação nos permite atualmente compreender melhor o estatuto e papel de Cantão nos contactos culturais a nível global. Essas memórias representam
um estímulo e uma contribuição dos nossos antepassados,
durante milhares de anos, na promoção da comunicação entre civilizações marítimas."
Prefácio do catálogo da exposição. 

Horário: terça a domingo (09:30 – 17:30)
Org: Museu de Guangzhou | Observatório da China | Câmara Municipal de Évora | Direção Regional de Cultura do Alentejo
Apoio: União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa | Embaixada da China | Câmara Municipal de Lisboa
Preço: 3€