ADAO - Associação Desenvolvimento Artes e Oficios
Rua da Recosta nº1 - Barreiro Ver website
14 Setembro. 22h00. 5€ reservas: info@outra.pt GREG FOX O norte-americano Greg Fox é, desde há muito, um nome de culto para os mais conhecedores dos amplos e variados movimentos do underground-não-tão-underground norte-americano: por um lado, é o baterista dos nova-iorquinos Liturgy, uma das bandas do metal vanguardista mais apreciadas e polémicas da última década; por outro, é uma das forças criativas dos Zs, banda das mais inclassificáveis no mundo dos estilos inclassificáveis, é colaborador frequente do prodigioso saxofonista Colin Stetson, com quem iniciou há pouco uma nova banda, os Ex Eye, e acompanha também com regularidade nomes como Ben Frost, Hieroglyphic Being ou Oren Ambarchi. É, sem qualquer sombra de dúvidas, um dos bateristas mais talentosos, originais e únicos desde o virar do milénio (tendo inclusivamente sido considerado pela revista Village Voice como “o melhor baterista de Nova Iorque”), que alia de forma muito pouco comum o virtuosismo mais ostentivo e facilmente reconhecido como tal – pela técnica, rapidez, fisicalidade – a uma necessidade de progressão estética e, porque não, espiritual, que o vê a pisar territórios praticamente inexplorados pelos seus congéneres actuais. Vem ao Barreiro e à ADAO pela segunda vez (actuou lá no OUT.FEST 2015 com os Zs) apresentar o seu segundo álbum a solo, “The Gradual Progression”, no qual alia a percussão puramente acústica com um muito próprio sistema de processamento em tempo real, que chama de Sensory Percussion. Uma verdadeira ocasião, e um concerto que ficará – garantidamente – na memória de todos os que não se deixem ficar por casa. BRUNO CONTREIRA Estreia há muito aguardada do novo projecto a solo de uma das figuras mais activas da cena barreirense desde, pelo menos, os finais dos anos 90, o baixista e cada vez mais compositor e produtor Bruno Contreira – reconhecido pelo seu papel em palco lado a lado com Fast Eddie Nelson, HomemCãoVelhoMorto, Funkaína ou Chickenálise, entre tantos, tantos outros projectos. É em nome próprio que apresenta o trabalho que tem vindo a desenvolver no último par de anos – um trabalho solitário, laborioso e cuidado, numa linguagem muito diferente daquela que nos habituamos a associar ao músico. As progressões lentas, a toada escura e a abstracção nebulosa são agora dominantes, numa proposta entre o ambient, a darkwave ou a electrocústica de vertente cinemática de colheita David Lynch - possíveis referências para o universo sonoro que apresentará
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