21:30 até às 23:00
Ana Bacalhau - Vila do Conde

Ana Bacalhau - Vila do Conde

15€
Ana Bacalhau ruma a Vila do Conde para a estreia nacional/mundial do seu primeiro álbum a solo intitulado Nome Próprio, lançado a 20 de outubro deste ano. Sobre a génese deste tão aguardado disco, Ana confessa:

"Tenho bichos-carapinteiros. Também são carpinteiros, claro, mas, sobretudo, carapinteiros. Quando era miúda, ouvia os graúdos a apontar-me o excesso de energia e inquietação e, sem perceber nada de carpintaria, convenci-me que o que me diagnosticavam era um caso bicudo de bichos que cara-pintavam.

Foi assim que tive a ideia de pintar um sorriso na cara para ninguém notar que algo me moía por dentro. Resultou e lá fui eu, vida fora, sempre com os meus bichos-carapinteiros a roer-me as entranhas.

Houve um dia em que pediram um palco para si. Dei ao resultado deste trabalho de cara-pintaria o título de Nome Próprio. Para isso, contei com a preciosa ajuda de queridos e talentosos amigos, que entenderam tão bem aquilo que queria dizer.

Não por acaso, a procura é um tema recorrente numa boa parte das letras que canto. Talvez os autores tenham percebido isso, quando falava com eles sobre o que pretendia cantar. De Só Querer Buscar, do Samuel Úria, a Leve Como Uma Pena, do Jorge Cruz, Passo a Tratar-me Por Tu, do Nuno Prata, Respirar, de Afonso Cruz, ou Vida Nova, do Nuno Figueiredo, todas falam desta inquietação que é velha amiga e me empurra para avançar, apesar do medo.

E não saberia contar a minha história de vida tão bem quanto a Capicua, que me entregou um pedaço de letra tão biográfico, em A Bacalhau, que parece que me conhece desde que nasci.

Mas não queria que este trabalho refletisse apenas o meu umbigo. Daí, ser tão importante poder continuar a dar voz a experiências que se podem dizer universais, como o Ciúme, de Miguel Araújo, a Dama da Noite, de António Zambujo e João Monge, Maria Jorge, da Márcia, Morreu Romeu, de Nuno Figueiredo, Debaixo da Mosca, do Carlos Guerreiro ou Para Fora, da Francisca Cortesão.

E, finalmente, o medo maior. Escrever-me. As letras Só Eu, uma expressão que a minha avó materna usava e que me inspirou a escrever esta canção, tão bem musicada pelo Janeiro e Menina Rabina, também musicada por ele, que fala da menina que ainda vive em mim, criando mundos imaginários onde se esconde do mundo real. Finalmente, Deixo-me Ir, escrita e composta por mim, a falar sobre a importância que cantar tem na minha vida."

PREÇOS
Plateia - 15€
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