18:30 até às 20:00
Concerto Música em estado puro — Joana Gama

Concerto Música em estado puro — Joana Gama

Neste recital, apresentamos a música do compositor catalão Federico Mompou (1893 - 1987), juntamente com obras íntimas de Erik Satie (1866-1925) e John Cage (1912 - 1992). Três compositores que, de uma maneira muito pessoal, exploraram a ideia de silêncio e contemplação nas suas obras. São conhecidas as experiências que Cage fez com o silêncio, e podemos imaginar Satie em silêncio observando as ogivas da Catedral de Notre-Dame. Mompou procurou focar-se no essencial para chegar à música em estado puro: “O meu único desejo é escrever obras onde não faltam nada e nada seja supérfluo". A expressão musica callada, título de umas das obras deste recital, vem do poema Canciones entre el alma e o Esposo do poeta místico São João da Cruz: "la música callada, a soledad sonora".


BIOGRAFIA
Joana Gama (Braga, 1983) é pianista e investigadora. Estudou no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, na Royal Academy of Music (Londres) e na ESML (Lisboa). Na classe de António Rosado, concluiu em 2010 o Mestrado em Interpretação na Universidade de Évora, onde defendeu, em 2017, a tese de doutoramento "Estudos Interpretativos sobre música portuguesa contemporânea para piano: o caso particular da música evocativa de elementos culturais portugueses", como bolseira da FCT.  
Como pianista e performer, nos últimos anos Joana tem estado envolvida em projectos que associam a música às áreas da dança - "Danza Ricercata” e "27 Ossos" de Tânia Carvalho; "Trovoada" de Luís Guerra, "Pele" da companhia Útero, “Nocturno” em co-criação com Victor Hugo Pontes -, do teatro - "Benny Hall" de Esticalimógama e “Beaumarchais” da mala voadora -, da fotografia e do vídeo - “Antropia”, “Linha” e “terras interiores” de Eduardo Brito -, e do cinema - “La Valse” de João Botelho, “Incêndio" de  Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman,  “A Glória de fazer Cinema em Portugal” de Manuel Mozos e “Penúmbria” de Eduardo Brito. 
Em 2016, com o apoio da Antena 2, Joana Gama dedicou-se a SATIE.150 - Uma celebração em forma de guarda-chuva, que assinalou, em Portugal, os 150 anos do nascimento do compositor francês Erik Satie. Nesse âmbito, para além de recitais, realizou palestras em escolas e coordenou o livro “Embryons dessechés | Embriões ressequidos”, uma edição especial da partitura homónima de Satie, lançada pela Pianola Editores no dia do aniversário do compositor. A 8 de Julho de 2016 fez uma performance ininterrupta, com a duração de 15h, da peça “Vexations” de Erik Satie no Festival Jardins Efémeros, em Viseu. Em Dezembro lançou o disco HARMONIES (Shhpuma), projecto partilhado com Luís Fernandes na electrónica e Ricardo Jacinto no violoncelo, inspirado na música e no universo fantástico de Erik Satie. Encontra-se a preparar dois trabalhos discográficos que serão lançados em breve: o disco da banda sonora do espectáculo Nocturno (da autoria do compositor João Godinho), projecto apoiado pela DGARTES e o disco do recital SATIE.150, projecto apoiado pela Fundação GDA.
www.joanagama.com
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