17:00 até às 19:00
Palestra: Demandas Portuguesas do Prestes, do Cataio e Xembala

Palestra: Demandas Portuguesas do Prestes, do Cataio e Xembala

Grátis
22 Julho (Sáb), 17h – Entrada Livre
Palestra: DEMANDAS PORTUGUESAS DO PRESTES, DO CATAIO E DE XEMBALA
As Descobertas no Tibete – da Religião à Derradeira Demanda
com ANTÓNIO COELHO TEIXEIRA

Durante quatro séculos (do XIV ao XVII), as elites portuguesas envolveram-se numa sucessão de Demandas, aparentemente diferentes, algumas delas tendo sido verdadeiros motores de descobrimentos – marítimos e terrestres –, que compreenderam a Demanda do Graal, do Preste João das Índias, do Cataio e, finalmente, de Shambhala (referida então como Xembala).

O que foram estas buscas, quais as razões que levaram ao envolvimento de membros da Ordem de Cristo e, posteriormente, de jesuítas? Seria uma necessidade humana, a procura de algo “encoberto” capaz de salvar o homem e a sociedade ou meros interesses comerciais ou de apoio de outros cristãos? Ou todos estes aspectos foram buscados conjuntamente? É de notar que o Prestes se via associado a uma estranha descendência dos Reis Magos, a um “Espelho Mágico”, a “Dragões Voadores” e a uma “Fonte da Juventude”. Tudo apontava para que não fosse o seu Reino um vulgar reino cristão.

Assim, desde as primeiras informações solicitadas  pelo Infante D. Henrique aos seus homens de buscas, no séc. XIV, aos contactos com o Négus da Etiópia – visto na altura com o Prestes (?), nos finais do séc.  seguinte e inícios do XVI, à arrojada aventura de dois grupos de jesuítas instalados no norte da Índia, para além dos intransponíveis Himalaias, em pleno séc. XVII,  que os levaria a “descobrirem” o Tibete, a sua desconhecida religião e a todo um envolvimento  em contactos múltiplos, em “choques culturais” inimagináveis mas,p articularmente depois a um encobrimento das suas mais importantes descobertas, durante os três séculos seguintes. Porquê tudo isto? Ou descobriu-se algo que seria melhor não revelar? Mas foi assim que se descobriu o Tibete, a sua “nova” religião e a necessidade de uma derradeira, mas dita bem difícil demanda – a de Shambhala.

Numa época como  a de hoje onde tanto se fala de globalização, mas onde se esquece a necessidade da necessária “aculturação”, particularmente da necessidade de compreender essas culturas orientais – bem diferentes das nossas, na sua forma de pensar, na sua visão histórico-mítica, nas inúmeras diferenças religiosas –, urge pois entender essas diferenças e verificar se as antigas demandas “míticas” continuam a fazer sentido. Veremos que continuam a fazer sentido, porque há um homem e agora um planeta para serem salvos.

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António Coelho Teixeira é Engenheiro Químico e chefiou os Serviços de Produção de Moeda da INCM durante vários anos. Desde muito cedo tornou-se praticante de Yoga, Meditação e Budismo Tibetano, trilhando igualmente as vias iniciáticas ocidentais e orientais. Tem-se dedicado em particular ao Budismo (fez parte dos Orgãos Sociais da União Budista Portuguesa e é um dos fundadores da Casa da Cultura do Tibete em Portugal) e ao simbolismo na Arte Sagrada e aos contactos dos portugueses com o Tibete no séc.XVII, participando nas últimas décadas em colóquios, conferências e escrevendo artigos em revistas e livros.
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