A filosofia védica enquanto saber que sustenta a vida

Preservação e sustentabilidade não são apenas práticas e posturas provindas da presente era, mas desde sempre estiveram na ordem do dia ao suportar passo a passo a jornada evolucionária da nossa linhagem. Contudo, ambos os termos e sua posterior aplicação, terão sofrido infindáveis mutações no curso do tempo, por via das necessidades instituídas em épocas particulares. O que por outro lado caracterizava indubitavelmente todas essas épocas, se expressava por aquilo que já os nossos antepassados europeus definiam então como crise.

Crise é deste modo, o mais directo sucessor da ignorância que paira sobre os homens e ao mesmíssimo tempo a charneira de rebatimento que visiona quebrar convenções que somente culminam num processo auto-destrutivo. 

É por via da tensão generalizada, que a nossa espécie em busca de soluções acaba por ressoar oitava acima, demonstrando que ainda e por mais um tempo temos humanidade. Nesta linha, consciência e conhecimento adequado surgem como ferramentas de importância incontornável, capacitando genuinamente cada individuo a operar e cooperar activamente em prol da transcendência dos limites muitas vezes auto impostos. 

Deste modo, nos propomos à partilha de preceitos ancestrais, enraizados na cultura védica e na peculiar óptica do sistema de Ayurveda e Yoga, que de algum modo premeie exaltar os valores de sustentabilidade individual e colectiva. Para tal, nos muniremos de conceitos operativos que nos incitem à observância cuidada e meticulosa do que nos rodeia, para que posteriormente saibamos adequar a nossa posição e expressão vivente, às necessidades impostas pelo momento.

 Esta explanação deverá assim tomar formas distintas, que oscilarão por entre os comportamentos medicinais expostos pelo ramo de Ayurveda, as metodologias de interpretação discriminatória do “real” provenientes de Samkhya, até às técnicas de realização transpessoal expressas pelo Vedanta e o modo como elas sustentam a realização de vida na terra.

Entidade facilitadora: DHARMADHATU / Daniel Beça
Local: Espaço Fusão - Jardins do Palácio

Público Alvo: adultos