Suminagashi - Workshop

SUMINAGASHI – Tinta, Água, Respiração
PÚBLICO ALVO: dos 12 aos 90 anos. Não são necessários conhecimentos prévios.
MATERIAIS: fornecidos pela formadora (os formandos podem e devem trazer papeis para experiência – papeis não acetinados, finos, tipo folha de jornal ou de fibra de algodão e pinceis de ponta redonda)
Duração: 4h – Local: Centro de Artes de Caldas da Rainha
FORMADORA: Sandra Roda |  sandra.roda@gmail.com | www.sandraroda.
Dois Horários: Escolher um
Dia 8 – 14h às 18   |   Dia – 10h às 14h
VALOR: 18€
A inscrição só é considerada válida após sinalização 10€ através de transferência para:                                                               CGD - Nib: 003501840000117430028

Entre as diferentes técnicas que pratico o Suminagashi é a que me dá mais gozo, pois trata-se de um processo meditativo: lento, sensível e desafiante.
Suminagashi é uma técnica de pintura sobre água em que após o desenho concluído é transferido para o papel.
De origem Japonesa, trata-se de um processo simples mas que exige concentração para obter desenhos fluídos que podem ser usados em decoração, como papel de embrulho,
Encadernação, origami entre outras coisas.
SUMINAGASHI significa “tinta flutuante”, isto é, iremos aprender a técnica de libertar a tinta e mante-la consistente sobre a superfície da água enquanto analisamos e tiramos proveito dos movimentos que ambas proporcionam.
No final descobrimos que cada desenho é como uma impressão digital, único e irrepetível. 

Esta arte subtil e sensível é desenvolvida no Japão e o seu início perde-se nos meandros da história, há quem pense que tenha origem na china, há quem acredite que a sua origem é divina, há quem afirme que resulta de um somatório de técnicas ancestrais.
A a história mais corrente é que esta técnica foi inicialmente praticada por monges Shinto como forma de adivinhação, no processo autonomizou-se passando a ser respeitada como forma de arte e empregue essencialmente em papéis que reuniam as práticas caligráficas e poemas Haiku.
O autor Einen Miura afirma que a referencia mais antiga a esta técnica se encontra nos poemas WAKA de Shigeharu, (825– 880)CE.