10 de Julho, segunda-feira – Largo de S. João – 22h00 – Entradas gratuitas Daniela Tomaz / Portugal (direcção artística, flautas, adufe), Yenisey Gomez / Cuba (canto), Sérgio Calisto / Portugal (nyckelharpa, moraharpa), Nuno Encarnação / Portugal (percussões) Programa do Concerto A divulgar oportunamente. Ensemble Med O Ensemble Med [med: mediterrâneo/medieval] nasceu em Abril de 2012 no seio do Departamento de Música Antiga da Hogeschool voor de Kunsten Utrecht, Países Baixos, sob direcção artística de Daniela Tomaz (flautas). O ensemble nasceu da interpretação da Istampitta Tre Fontane, motor do nascimento de um novo olhar interpretativo da música do trecento italiano, entre a notação escrita e a transmissão oral, entre o Ocidente e o Oriente. Tem-se apresentado regularmente ao público, com diversas formações, destacando músicos como Yenisey Gomez (canto), Ana Marreiros (canto), Esther Kronenburgh (canto), Sérgio Calisto (nyckelharpa e moraharpa), Ilil Danin (organetto) Jornt Duyx (darbouka), Rui Silva (percussões históricas), Baltazar Molina (percussões) e Didier François (viola d'amore a chiavi). Participou em diversos festivais de música antiga, como o Kamermuziek Dag em Nikolaikerk (Utrecht), Catharijn Museum, (Utrecht), Festival De Open Blokfluit Dagen (Amsterdão), Festival Internacional de Percussão Cidade de Portimão (Portimão), Sons Antigos a Sul (Lagos e Vila do Bispo), Dias Medievais (Castro Marim), Jornadas Medievais (Sesimbra), Festival Med Classic de Loulé e Dia da Língua e Cultura Portuguesa em Tblisi (Geórgia). Este ensemble, desde os seus primórdios, procura como inspiração o delicado ponto de contacto entre os universos da música antiga historicamente informada e a música tradicional historicamente informada, procurando a sua própria interpretação viva e actual da música de raiz medieval Europeia, realizada em torno da Ibéria e das regiões circundantes do Mar Mediterrâneo, numa abordagem multicultural e transversal. O Programa desenhado para Ponte de Lima centra-se no período da coexistência europeia e dos movimentos da diáspora ibérica, em torno do legado sefardita, cristão e árabe, através da estreia do programa Diálogo Interculturas no Mediterrâneo Medieval.