17 de Junho, 14:30 – 17:30 Visita ao Centro Histórico Local em destaque - Colégio de São Francisco Xavier Ponto de encontro – Catedral de Beja A visita da tarde de sábado inicia-se, às 14h30, tendo como ponto de encontro a catedral. O alvo da visita, sob a orientação do historiador da arte José António Falcão, é uma obra-prima da arquitectura jesuítica, o antigo colégio de S. Francisco Xavier ou “Seminário Velho”. Este edifício, que continua a ser o mais vasto de Beja, está intimamente ligado à história da cidade, a começar pelas circunstâncias que rodearam a sua fundação. ___ 17 de Maio, 21h30 Catedral de Beja Caminho, Verdade e Vida: Motetes e Prelúdios Corais de J. S. Bach Coro Gulbenkian Órgão Fernando_ Miguel Jalôto Viola da gamba_ Sofia Diniz Contrabaixo barroco_ Marta Vicente Direcção musical_ Michel Corboz O Coro Gulbenkian e solistas da Orquestra da mesma instituição (Fernando Miguel Jalôto, Sofia Diniz, Marta Vicente), sob a direcção de Michel Corboz, apresentam na catedral, às 21h30 do dia 17, um programa consagrado aos motetos e prelúdios corais de J. S. Bach que contará com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Estas peças, fulcrais para o conhecimento da obra do grande compositor alemão, granjearam-lhe lugar destacado na história da música. Ao mesmo tempo, permitem acompanhar o seu percurso profissional, desde os primeiros anos como organista em Weimar, Arnstadt e Mühlhausen (1703-08) e Konzertmeister da corte de Weimar (1708-17), até ao apogeu, como Kappellmeister dos príncipes de Köthen (1717-23) e Kantor da cidade de Leipzig (1723-50). ___ 18 de Junho, 09h30 Partida - Piscinas Cobertas de Beja O Homem e o Guadiana, elementos que estruturam a paisagem Esta etapa do Festival culmina, no domingo, com uma acção prática, orientada para a compreensão das relações entre o homem e o Guadiana, enquanto elementos que estruturam a paisagem. A partida faz-se das Piscinas Cobertas de Beja, às 9h30. O grande rio do Sul impõe-se, à escala regional, em vários aspectos. Tendo uma das maiores bacias hidrográficas da Península Ibérica, os seus humores moldaram, ao longo de milhões de anos, a peneplanície. Por outro lado, o seu vale antigo e erodido preserva uma biodiversidade muito rica, funcionando como corredor privilegiado para inúmeras espécies de aves, mamíferos, peixes e plantas. Mas a dinâmica hidrológica do Guadiana está também presente nos elementos culturais que o pontuam, como as peculiares azenhas de submersão e os fortins. Apesar da intensificação da agro-indústria que decorre nas áreas envolventes a jusante de Alqueva, este rio ainda mantém estruturas patrimoniais relevantes, como as que se podem observar na zona de Quintos, fortificada na época da Guerra da Restauração, para defender Beja dos exércitos castelhanos. O desafio lançado pelo Terras sem Sombra para esta iniciativa visa um percurso de notável valor paisagístico, o PR1, Azenhas e Fortins do Guadiana, do Município de Beja, que finaliza no rio. Aqui, far-se-á a avaliação do elemento água, recorrendo a equipamentos de análise, e ponderar-se-á, no seio do Parque Natural do Vale do Guadiana, o futuro de um dos grandes recursos do Alentejo. Quem quiser participar na actividade deverá trazer protector solar, água, calçado apropriado, chapéu, etc . ___ De entrada livre, o Festival é organizado pela Pedra Angular e termina a edição de 2017 em Sines, no dia 1 de Julho, com a cerimónia de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra. + info: 962 414 521 | dpdb@sapo.pt | www.festivalterrassemsombra.org