A imaginação é sempre o limite
A relação de Frankie Chavez com os instrumentos de cordas é quase umbilical: vê-lo a tocar uma das suas guitarras “custom”, mergulhado em profunda concentração sobre o seu instrumento, é entender que um músico pode transportar-se a si mesmo para um local distante, mesmo sem nos sair de diante dos olhos. E com ele vamos todos os que se deixarem levar pelo seu som. Até à distante terra dos blues, até aos desertos do norte de África, até às costas onde batem as melhores ondas. A imaginação é sempre o limite.
Frankie Chavez tem percorrido o mundo com a sua música, carregando o reportório que espalhou por dois álbuns e um EP, o mais recente dos quais, Heart & Spine, editado há um par de anos. A solo, com voz e guitarras variadas, incluindo a portuguesa até, ou com banda, Chavez destila uma enérgica versão dos blues que o influenciam profundamente, mas sem esconder que é um filho das gerações do rock. No seu som há tradição e eletricidade. Passado e presente. E futuro, pois claro. É o que lhe tem valido aplausos, distinções da crítica e convites para viajar com os seus instrumentos.
Ao Teatro da Trindade, Frankie Chavez prepara-se para levar nova música de um CD que pretende lançar em 2017, mas também a intenção de registar este encontro com o seu público para posterior edição em CD e DVD. É por isso uma ocasião especial, em que vai desfiar um novo novelo musical que certamente surpreenderá todos os que marcarem presença.
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