10:00 até às 14:00
Do arquivo como gesto #3 - Workshop com Ana Bigotte Vieira

Do arquivo como gesto #3 - Workshop com Ana Bigotte Vieira

Grátis
ISTO NÃO É UMA ESCOLA FITEI
Workshop com Ana Bigotte Vieira
inserido no ciclo Arquivos, Memória e criação

Muitas vezes considerados repositórios mais ou menos seguros da memória, os arquivos estão intimamente ligados às narrativas e às lógicas que suportam a sua existência – narrativas e lógicas essas que frequentemente ajudam a legitimar. Neste sentido, pode olhar-se para os arquivos tanto em sentido lato (vendo, por ex., o corpo como arquivo como o fazem algumas práticas artísticas performativas contemporâneas) como em sentido comum (pense-se nos arquivos gerais das instituições) ou no arquivo em geral (pensando-o de acordo com uma tradição losó ca e epistemológica) como uma série de práticas ou de gestos. O que é ou deve deve ser arquivado? Porquê? Para quê? Por quem? Para quem? Quais são as implicações políticas de criar ou trabalhar com um arquivo? Com que questões e escolhas se confronta um artista ou um investigador ao trabalhar com um arquivo, ou ao construir um? 

Tendo como ponto de partida a noção de arquivo como gesto, procura-se nesta o cina discutir alguns textos-chave nos debates recentes sobre as relações entre arquivo e memória, para com isso problematizar alguma produção artística que ao longo dos últimos anos se tem debruçado sobre estas questões – rede nindo com isso a própria forma de as colocar. Serão discutidos textos de Foucault, Derrida, Deleuze, Baudrillard and Hal Foster colocando-os em relação com estudos sobre a transmissão performativa da memória realizados por autores como Enzo Traverso, Diana Taylor, Paul Connerton and Joseph Roach. 

Do Arquivo Como Gesto #3 faz parte de uma série de oficinas, frequentemente colaborativas, em torno da questão da memoria e dos usos performativos do arquivo. As edições anteriores tiveram lugar na escola ZHdk, em Zurique, com Sandra Lang e Pedro Lagoa (2013), e no âmbito do Curso Experimental em Estudos de Performance do baldio, em Lisboa, com Paula Caspão e Ana Riscado (2016). 

TEATRO MUNICIPAL DO PORTO - RIVOLI
2 JUN  10:00–13:00 / 14:00–17:00 
3 JUN  10:00 – 13:00 

PARTICIPAÇÃO GRATUITA. 
SELEÇÃO MEDIANTE C.V.

INSCRIÇÕES: GERAL@FITEI.COM

NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 12 


Isto Não é Uma Escola FITEI é o nome genérico que damos a várias atividades de formação e de reflexão crítica abertas à comunidade, que pretendem criar e fortalecer laços criativos e intergeracionais entre artistas nacionais e estrangeiros. Os workshops de Ana Bigotte Vieira, Lola Arias e Joana Craveiro abordam os temas dos arquivos e da memória - e a relação destes no processo criativo. Os interessados podem inscrever-se nos três workshops ou em cada um deles separadamente. Participação gratuita. Seleção mediante C.V.

Outros workshops do ciclo Arquivos, Memória e criação
Os Meus Documentos: 
http://bit.ly/2rzxiM9
Laboratório de uma Históra problemática:
http://bit.ly/2qbt6CF

Ana Bigotte Vieira (PhD) licenciou-se em História Moderna e Contemporânea (ISCTE). Especializou-se nas áreas da Cultura e Filoso a Contemporâneas (FCSH‐UNL), e em Estudos de Teatro (UL). Entre 2009 e 2012 foi Visiting Scholar no Departamento de Performance Studies da New York University/Tisch School of the Arts. A sua tese de Doutoramento NO ALEPH, para um olhar sobre o Serviço ACARTE da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1984 e 1989 recebeu uma Menção Honrosa em História Contemporânea pela Fundação Mário Soares. Esta investigação incide sobre o papel performativo dos Museus de Arte Moderna, centrando-se nas transformações culturais por que Portugal passa após a entrada na União Europeia – e o modo como estas encontram no corpo um terreno particular de expressão. Investigadora do IFILNOVA, integra o grupo Cultura, Poder e Identidades do Instituto de História Contemporânea. É co-fundadora e curadora da plataforma baldio | Estudos de Performance, e dramaturgista em teatro e em dança. Integra a Associação BUALA. Traduziu vários autores, sobretudo de teatro como Luigi Pirandello, Giorgio Agamben e Maurizio Lazzarato. Recebeu um Dwigth Conquergood Award na Performance Studies international #17, Utrecht. Presentemente desenvolve com o coreógrafo João dos Santos Martins um projeto de historicização coletiva da dança em Portugal “Para uma timeline a haver”, que tomará a forma de uma instalação/exposição acompanhada por um ciclo de debates e performances.
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