The Missing Revolution Diana Geiroto, Leonor Parda, Daniel Pinheiro, Rita Roque e Juan Luis Toboso Curadoria de Carolina Grilo Santos e Carmo Azeredo 27.05.2017 Exposição/Obra Colectiva em processo até 25.06 Maus Hábitos Calendário Sábado 27.05 16h > 01h Inauguração 17h > 20h Conversa 1 Revolução e Utopia: História e Idealismo vs Realidade com José Eduardo Reis, Marta Bernardes e João Sousa Cardoso Quintas 1, 8, 15 e 22.06 19h > 21h Leituras com o Juan Luis Toboso Sexta 02.06 17h > 20h Conversa 2 Crise-Política-Arte: A Mudança ou a falta dela com Nuno Faleiro Rodrigues, Miguel Januário e Max Fernandes Sábado 17.06 17h > 20h Conversa 3 Novas Gerações: Revolução Tecnológica e Difusão com Rui Bebiano, Sara Orsi e Rui Torrinha Domingo 25.06 Finissage 15h > 17h Conversa 4 Alimentopia: Micro Activismo e Macro Transformação com Fátima Vieira The Missing Revolution, uma exposição-obra que transforma temporariamente a sala de exposições do Maus Hábitos na sede de um possível movimento político e artístico dedicado à reflexão colectiva sobre a ideia de Revolução em 2017. Inserido no programa “E Agora?” da Saco Azul para 2017, o projecto sublinha a urgência de uma reflexão colectiva sobre a contemporaneidade e a sua aparente falta de mudança. Enquanto exposição, fabrica o lugar de uma revolução pseudo-fictícia, que se concretiza entre a simulação e a realidade de um movimento ou colectivo em potência, e dá espaço à materialização e problematização de sentimentos actuais como o de constante impermanência, de não concretização e de falta. Incidindo tanto no campo político com no artístico, questiona a forma como a passagem de uma compreensão do mundo de forma linear para uma forma em constante mutação, construída em rede e na qual tudo acontece em simultâneo, veio afectar a nossa capacidade de acção. Daniel Pinheiro, Diana Geiroto, Juan Luis Toboso, Leonor Parda e Rita Roque, juntamente com Carolina Grilo Santos e Carmo Azeredo, compõem o grupo “core” deste colectivo efémero, que ao longo da exposição propõe diferentes perspectivas sobre a ideia de revolução, desde ideologias subjacentes e desenvolvimento histórico, à sua pertinência, eficácia ou obsolescência na actualidade. A sala transforma-se num dispositivo de diálogo, partilha, criação e acção, desenhando um meta-espaço em constante mutação, simultaneamente íntimo e aberto. Construído e activado pelo colectivo e convidados em diversos momentos espontâneos ou programados, tais como conversas, encontros, performances, refeições, leituras e apresentações, o projecto transforma artistas, convidados, amigos e público numa comunidade efémera, mas real, de um movimento a acontecer. EN The Missing Revolution Diana Geiroto, Leonor Parda, Daniel Pinheiro, Rita Roque and Juan Luis Toboso Curated by Carolina Grilo Santos and Carmo Azeredo 27.05.2017 Exhibition/Collective-Artwork in process until 25.06 Maus Hábitos Program Saturday 27.05 16h > 01h Opening 17h > 20h Table Talk 1 Revolution and Utopia: History and Idealism vs. Reality with José Eduardo Reis, Marta Bernandes and João Sousa Cardoso Thursdays 1, 8, 15 e 22.06 19h > 21h Readings with Juan Luis Toboso Friday 02.06 17h > 20h Table Talk 2 Crisis-Politics-Art: Change or the lack of it with Nuno Faleiro Rodrigues, Miguel Januário and Max Fernandes Saturday 17.06 17h > 20h Table Talk 3 New Generations: Tech Revolution e Diffusion with Rui Bebiano, Sara Orsi and Rui Torrinha Sunday 25.06 Finissage 15h > 17h Table Talk 4 Alimentopia: Micro Activism e Macro Transformation with Fátima Vieira The Missing Revolution is an exhibition/artwork that temporarily transforms the Maus Habitos exhibition room into the headquarters of a possible political and artistic movement dedicated to the collective reflection on the idea of Revolution in 2017. Included in Saco Azul’s art program for 2017 "And Now", the project underlines the urgency of a collective reflection on contemporaneity and its apparent lack of change. The exhibition forges a space for a pseudo-fictional revolution, which takes place between the simulation and the reality of a potential movement or collective. It provides a place to the problematization and materialization of current feelings such as constant impermanence, non-concretization and missing. Focusing on both the political and the artistic fields, it questions how the transition from a comprehension of the world in a linear form to a constantly mutating one (a net form where everything happens simultaneously) affects our ability to act. Throughout the exhibition the group of artists and curators gathered here offers different perspectives on the idea of revolution, from underlying ideologies and historical development, to its pertinence, effectiveness or obsolescence today. The room becomes a device of dialogue, sharing, creation and action, drawing a meta-space in constant mutation, simultaneously intimate and open. Built and activated by the collective and guests in various spontaneous or programmed moments, such as conversations, meetings, performances, meals, readings and presentations, the project transforms artists, guests, friends and public into an ephemeral, yet real, community of a movement to come.