21:30 até às 23:00
Se eu vivesse tu morrias

Se eu vivesse tu morrias

O título deste espetáculo é tirado do famoso epitáfio de Robespierre: "Passante, não chores a minha morte, se eu vivesse tu morrias." O passante e Robespierre não podem estar vivos ao mesmo tempo e no entanto é isso que os dramaturgos e os atores fazem grosso modo no teatro: o dramaturgo morre, e o ator ressuscita-o sem ele próprio morrer.

Tomemos alguém que lê um texto em voz alta, em público, de papel na mão: estamos a deparar-nos com a simultaneidade da sua presença e da sua não-presença (tanto do texto como do leitor). Com este espetáculo queremos evidenciar a não-presença, a fantasmagoria, o outro acontecimento que não é aquele que os atores costumam afirmar como o aqui e o agora. Pôr ainda mais o morto em cena. Não vamos convocar os mortos para a vida, vamos convocar-nos nós para lá. E para isso pedimos ajuda ao texto que nos leve nesta viagem de morte.

Página três; vamos começar.
 
Miguel Castro Caldas

MIGUEL CASTRO CALDAS escreve para a cena e para o papel, traduz e dá aulas. Na Culturgest foram apresentadas as peças Nunca-Terra, em vez de Peter Pan (2005), Repartição (2008), nós numa corda (PANOS 2009) e Diálogos (PANOS 2015).

Direção e texto Miguel | Castro Caldas 
Conceção | Miguel Castro Caldas, Lígia Soares e Filipe Pinto Cenário e figurinos | Filipe Pinto 
Cocriação e interpretação | Lígia Soares, Miguel Loureiro e Tiago Barbosa 
Cocriação, som, vídeo, luz | Gonçalo Alegria 
Pré-produção | Marta Raquel Fonseca 
Produção executiva | Vânia Faria 
Cocriação e assistência aos ensaios | Catarina Salomé Marques

Preço | €10 (descontos aplicáveis, s/ lugares marcados, plateia em palco, lotação reduzida)
Duração | 1h30m (aprox.)
M/16

No  âmbito da programação 2017 do Walk&Talk
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