17:30 até às 21:00
O Arquivo como Cidade - Exposição de Duarte Belo

O Arquivo como Cidade - Exposição de Duarte Belo

O ARQUIVO COMO CIDADE 13MAI2017| 17H30
Inauguração da exposição de Duarte Belo na Venha a Nós a Boa Morte, em Viseu

São as fotografias de uma terra vasta realizadas no decurso de várias décadas. Centenas de milhares de quilómetros percorridos, dezenas de milhares de lugares registados, todas as cidades, todas as vilas, inúmeras aldeias e territórios pouco povoados, da orla marítima, das margens dos rios ao topo das montanhas. A representação sistemática e continuada de um espaço pela fotografia dá origem a um mapa que se afasta, progressivamente, do território que começou por representar. Sedimentos sobre sedimentos. Erosão. Uma realidade espetral parece emergir de um complexo arquivo já não apenas de imagens, mas igualmente de uma teia de desenhos e palavras que edificam uma arquitetura singular. Aí percorremos as ruas de uma cidade imaginária cujos contornos configuram um espaço que conquista a sua própria verdade.

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Duarte Belo (Lisboa, 1968). Licenciado em Arquitectura (1991). Paralelamente à actividade inicial em Arquitectura, desenvolve projectos em Fotografia. Expõe individualmente desde 1989, tendo já participado em numerosas exposições individuais. Está representado em diversas colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Já desenvolveu a actividade de docência e participa regularmente em seminários, congressos e mesas redondas.
Da obra publicada poderíamos destacar Orlando Ribeiro — Seguido de uma viagem breve à Serra da Estrela (1999); Ruy Belo — Coisas de Silêncio (2000); O Vento Sobre a Terra — apontamentos de viagens (2002); À Superfície do Tempo — Viagem à Amazónia (2002); Território em Espera (2005); Geografia do Caos (2005); Terras Templárias de Idanha (2006); Olívia e Joaquim – Doces de Santa Clara em Vila do Conde (2007); Fogo Frio - O Vulcão dos Capelinhos (2008); Comboios de Livros (2009); Desenha, produz e fotografa as ilustrações do conto O Príncipe-Urso Doce de Laranja (2009); Cidade do Mais Antigo Nome (2010).
De uma obra documental extensa, centrada no levantamento fotográfico da paisagem e das formas de ocupação do território, são de destacar as obras Portugal — O Sabor da Terra (1997) e Portugal Património (2007-2008).�Este trabalho sobre Portugal deu origem a um arquivo fotográfico pessoal de mais de novecentas mil fotografias.
www.duartebelo.com

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Lado a lado e à mesma hora, criando um percurso para os visitantes, o colectivo caos abrirá as portas pela primeira vez ao público, com a inauguração de uma exposição no n.º 30 do Largo de S. Teotónio. caos, Casa d’Artes e Ofícios, é um “espaço colectivo de intervenção artística e oficinal, que visa apresentar e debater, de forma abrangente e livre, temas relacionados com a arte, a criatividade e a extensa rede de conhecimento que estas relacionam e expandem.”

Fundidos na mesma rua do Centro Histórico de Viseu, dois espaços de encontro e de partilha na cidade que prometem não se limitar ao milagre da sua aparição.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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