21:30 até às 22:30
A 4 3 2 1 // try better, fail better'17

A 4 3 2 1 // try better, fail better'17

5€
10ª edição TRY BETTER, FAIL BETTER’17
- CICLO NOVOS CRIADORES -

A 4, 3, 2, 1, de Eva Baudry
22 e 23 de Abril | 21h30 [DANÇA]
+ INFOS E RESERVAS: 968015251 | geral@teatrodagaragem.com

“Com que palavras usarás o que o desenho representa com tamanha perfeição?
Já que te faltam conhecimentos, escreverás de maneira confusa e darás apenas uma ideia vaga da verdadeira forma das coisas ; e estás enganado se achas que podes satisfazer plenamente a curiosidade do teu ouvinte, quando se trata de falar da aparência de um corpo.
Que palavras utilizarás para descrever este coração, sem ter de desgastar as páginas de um livro inteiro? E quanto mais tempo passares em cada pormenor, mais baralharás o teu ouvinte e assim precisarás sempre de ilustradores, ou de regressar à experiência – que, para os escritores, significa pouco e dá apenas algumas informações em relação ao conhecimento profundo que se pretende alcançar do tema.
E se queres dar a conhecer por palavras a figura humana em todos os aspetos dos seus membros, renuncia a esse projeto porque, aí também, quanto maior e mais minuciosa for a tua descrição, mais confundirás as ideias do teu leitor e mais o afastarás do que descreves. É por tanto necessário, ao mesmo tempo que se descreve, desenhar aquilo que se descreve. “

Os cadernos, Leonardo da Vinci

 [Usarás o que representa ? Darás uma ideia vaga da forma do teu ouvinte. E quanto mais tempo passares em cada pormenor, assim precisarás sempre de regressar à experiência. E se queres dar a conhecer todos os aspetos desse projeto, aí também mais confundirás o que descreves. É por tanto tempo.]

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Conceito, criação, performance Eva Baudry
Voz Alexandre Grave
Desenho de Luz Jochen Pasternacki
Figurinos Leonor Castro Guerra
Registo Miguel Tavares e Pable Lopez
Consultores Sara Martins, Claire Buisson, Paula Caspão, Henrique Furtado, Sara Zita Correia
Residências artísticas Devir/CaPa – Espaço Alkantara – EKA Palace – Teatro da Garagem
Acolhimento Teatro da Garagem
Agradecimento especial Alexandre Grave
Agradeço também a Thomas Walgrave e o Espaço Alkantara, ao Devir/CaPa, ao Teatro da Garagem, ao Giorgio Gristina e a toda a equipa acima mencionada.

Eva Baudry nasceu em La Roche-sur-Yon (França). Em 2006 começou a improvisar da cabeça até aos pés, com o bailarino Dominique Petit. No Conservatório de Poitiers, continuou a organizar a sua massa física. Em paralelo, sentiu o peso dessa massa, participando no Festival À Corps, durante dois anos consecutivos, com os coreográfos Dimitri Tsiapskini (Cie. Mawguerite – Bernardo Montet) e Yair Barelli (Cie. Mùa – Emmanuelle Huynh).
Em 2011, muda a sua posição no espaço. Obtém, em Toulouse, o diploma universitário em Dança e Circo. Durante dois anos, experimenta vários tipos de varrimentos físicos, horizontais e verticais em aulas regulares no Le CDC e no Lido. Interpreta figuras tridimensionais na peça Ordinary Paint, Imaginary Shape de Christophe LeGoff.
Em 2014, terminou a formação em dança contemporânea no Fórum Dança (Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica-PEPCC), em Lisboa. Nesse período, olhando para a sua estrutura interna, criou a peça Recepção Solitária. Deu origem ao projeto Ô, performance apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, que será estreada no Reservatório da Patriarcal em Junho 2017. Desde 2015, olha pelo espaço com o Colectivo GMURDA (grupo de improvisação sonoras em espaços abandonados). Finalmente , trabalhando como modelo vivo na Sociedade Nacional de Belas Artes.


 10ª edição TRY BETTER, FAIL BETTER’17
- CICLO NOVOS CRIADORES -

O acolhimento de outros criadores e estruturas de criação faz parte do programa do Teatro da Garagem desde que ocupa um espaço próprio, no Teatro Taborda. Acolher outras criações e criadores significa diversificar a programação e promover a captação de outros públicos, mas significa também uma convivência desejável entre projetos manifestamente diferentes. O diálogo entre várias maneiras de pensar e fazer teatro promove, acreditamos, o discurso crítico e permite o enriquecimento de todos, artistas e públicos.
O ciclo TRY BETTER, FAIL BETTER é um incentivo a novos criadores e a novas experiências, ligadas ao teatro e às artes plásticas, que encontram no espaço do Teatro Taborda uma casa para realizar e apresentar os seus trabalhos, a um público mais vasto. O mote é justamente o da criação por tentativa e erro, um encontro entre sensibilidades e procedimentos artísticos que estão em pleno processo de formação e afirmação. Para o Teatro da Garagem é também uma oportunidade de conhecimento mútuo e o assumir da sua missão cívica de serviço público, no contexto das artes, em geral, e do teatro, em particular, através da criação de condições para a sua expressão.
Para celebrar a 10ª edição do ciclo TRY BETTER, FAIL BETTER – Ciclo Novos Criadores, o Teatro da Garagem convidou criadores das artes performativas e artes plásticas a submeterem os seus projetos inéditos numa open call, que recebeu uma centena de candidaturas. Os projetos selecionados premeiam criadores e artistas com um percurso de formação superior artística concluído e que se encontram a investigar, através do seu trabalho prático e académico, diferentes caminhos relativamente à criação e às artes performativas.
O TRY BETTER, FAIL BETTER’17 acolherá os seguintes projetos: A Chuva de Ícones, de Thomas Mendonça (artes plásticas); Mapas Intensivos, de Jeremy Gordaneer, Sara Anjo e Thea Patterson (dança/performance); Na Realidade, de Luísa Amorim (teatro); A4,3,2,1 de Eva Baudry (dança); Cocoon, de Matthieu Erlacher (performance); Zero, de Herlandson Lima Duarte (teatro).

Reservas e informações:
968015251 | geral@teatrodagaragem.com
Bilhetes preço único 5€*
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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