22:00 até às 23:50
Márcia

Márcia

5€
+ Teatro Diogo Bernardes + Música

A 6 de Maio, às 22h00, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, concerto de Márcia.

Bilhetes à venda (5,00€) a partir das 9h00 de, sexta-feira, 21 de Abril.
Relativamente aos pedidos realizados por correio electrónico, apenas serão atendidos os recebidos a partir das 9h00 de, sexta-feira, 21 de Abril, após serem satisfeitas as aquisições presenciais.
Maiores de 6 anos.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

"Feito de memórias e de fantasmas com os quais Márcia lida no interior das canções, Quarto Crescente é o exemplo perfeito desta forma de construir canções como se fosse uma artesã. Não há em si nada de industrial ou de escrita fácil e de mera reprodução de fórmulas ganhas. Há antes o respeito por cada tema e um investimento tão pessoal e cuidado que se torna impossível não nos sentirmos íntimos dela e não nos convencermos que partilhamos consigo os nossos dias. Como só acontece com os
maiores escritores de canções.” (Gonçalo Frota).

"Tenho muita vontade de dar um concerto meu. Em Abril fará quase um ano que toquei em concerto com os "meus rapazes". Por causa da gravidez tive de cancelar concertos e esperar por uma altura em que pudesse voltar, em forma.
Agora o momento chegou.
Vamos fazer uma celebração bonita, entre discos e entre amigos.” (Márcia)

"(…) essa capacidade de Márcia se meter debaixo da pele de quem ouve e agitar os cordelinhos das emoções é tão flagrante que não há como ter defesas para o seu canto e o encantamento que produz. É dessa simplicidade de se meter por atalhos, de não
complicar canções que são tão garbosas que não precisam de disfarces alguns, que vem muito do seu poder de sedução." (Gonçalo Frota)

Márcia queria ser pintora e cursou Belas-Artes. Talvez seja por isso que a sua música tenha a delicadeza de um traço numa página em branco, ou invoque cores pintadas com paciência numa tela. Márcia também fez tangentes ao cinema, e talvez seja por isso que a sua música nos crie imagens tão fortes na cabeça.
Mas Márcia, na verdade, descobriu-se como cantora e compositora, mesmo que ao princípio a música não passasse de um hobby sugerido pela guitarra do irmão. Esse hobby foi conquistando cada vez mais espaço e em 2002 frequenta a escola de jazz do Hot Clube. Estava escrito: foi na música que Márcia se encontrou – e que o público a encontrou.
Foi em 2009 que Márcia se estreou em nome próprio com um EP de cinco temas chamado apenas “Márcia”, publicado pela Optimus Discos, já depois de ter participado com a versão original d’ “A Pele Que Há em Mim” na colectânea “Novos Talentos FNAC” do mesmo ano. Algum público mais atento já a reconheceria como uma das vozes do Real Combo Lisbonense, do qual fez parte entre 2008 e 2012.
Desde a edição do primeiro EP as coisas têm vindo a crescer, com paciência e segurança. Com a paciência e a segurança de quem sabe o que quer e como o quer. “Dá”, o primeiro álbum, lançado em 2010 pela Pataca Discos de João Paulo Feliciano, tornou-se num pequeno fenómeno de popularidade, levando à contratação de Márcia pela Warner e pelo relançamento do disco em 2011, com um pequeno “bombom”: uma nova versão de um tema do EP, “A Pele Que Há em Mim”, em dueto com J. P. Simões. Visto mais de dois milhões de vezes no YouTube, um dos temas mais vendidos no novo mundo da música digital (iTunes e afins), “A Pele Que Há em Mim” ultrapassou todas as expectativas.
Parece que tudo aconteceu demasiado depressa. Mas o reconhecimento não subiu à cabeça de Márcia. A cantora foi mãe entre “Dá” e o segundo álbum, “Casulo”, publicado em 2013, e a experiência moldou necessariamente o novo trabalho, produzido por Filipe C. Monteiro e que contou com a colaboração de Samuel Úria no tema “Menina” que, a par de “Deixa-me Ir”, foi um dos dois singles retirados do álbum.
E a carreira de Márcia continua nessa progressão paciente e segura de quem vê as coisas acontecer sem deslumbramentos nem sofreguidões. Depois de “Casulo”, o passo seguinte leva Márcia ao Rio de Janeiro e a gravar com Dadi Carvalho, cúmplice regular de Marisa Monte e presença de peso no êxito dos Tribalistas. Mas nem a produção de Dadi, nem a presença de nomes grandes da música brasileira como Criolo (que participa em “Linha de Ferro”) ou Vinicius Cantuária (presente em “Sem Igual”, “A Urgência” e “Bem Amargo”), afastou Márcia do seu caminho.
O disco, afinal, chama-se “Quarto Crescente” e vem co-produzido por Filipe C. Monteiro, responsável pela produção do anterior “Casulo”, em conjunto com a própria cantora. Como quem diz: esta ainda é uma obra em crescimento, um percurso de descobertas e encantos. Onde existe “A Insatisfação” (título do primeiro single) ou “A Urgência”, mas também um “Ledo Sorriso” ou um “Bom Destino”.
Aberto ao que vier e disposto a convidar o público para essa viagem.
Como quem se coloca frente a uma tela branca com pincéis e tintas a ver onde a inspiração a leva. Podemos ter perdido uma pintora ou uma cineasta, mas ganhámos uma cantora e compositora “sem igual” na actual paisagem portuguesa. Márcia está de regresso.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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