09:20 até às 14:00
Caminhando na Albufeira de S. Domingos e Visita a Atouguia

Caminhando na Albufeira de S. Domingos e Visita a Atouguia

5€
EVENTO: Caminhando na Albufeira de S. Domingos e Visita a Atouguia da Baleia

DATA DE REALIZAÇÃO: 1 de Maio 2017

DESCRIÇÃO DO EVENTO:

Programa

Esta proposta de Caminhada tem início no Parque de estacionamento bem perto do Paredão da Barragem de S. Domingos, na Atouguia da Baleia. Um percurso que reúne a paisagem de uma albufeira, em parte ainda desconhecida de muitos, e que iremos ficar a conhecer bem, através desta caminhada por caminhos rurais, numa zona onde se pode observar como o mundo rural convive paredes meias com a modernidade. No final da caminhada poderemos ainda fazer uma visita pelos pontos mais importantes da freguesia. Mais um evento a não perder!

Nesta caminhada destacamos os seguintes pontos de interesse:

Paisagens naturais em redor da barragem de S. Domingos
Caminhos rurais
Fonte de Nossa Senhora da Conceição
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Igreja de S. José - séc. XVIII em estilo barroco (actual Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia)
Pelourinho
Touril
Igreja de S. Leonarado
E muito mais....
Um pouco história da Atouguia...

D. Dinis durante o seu reinado fundou em todo o seu reino 44 Vilas, incluindo a Vila de Atouguia. Nelas construiu e reparou os seus castelos. O Castelo de Atouguia já existia desde os primórdios do seu porto de mar, mas cremos que D. Dinis não passou sem lhe introduzir alguns melhoramentos e reparações. Nesse tempo a costa oceânica onde estava inserido o porto de Atouguia, era muito frequentada pelas piratarias Argelinas nomeadamente, e outras que se aventuravam a subir a baía para saquear a nossa população, pela calada da noite. Como símbolo da sua autoridade e da Vila, recentemente por si criada, mandou o rei D. Dinis colocar o primeiro pelourinho em frente da casa da câmara, e da igreja de S. Leonardo, mais ou menos onde hoje se encontra. Também a feira, por ele criada tinha ali a sua feitura, que perdurou lá, até aos princípios do século XVIII; passando então para o largo de Nossa Senhora da Conceição que tinha agora a sua igreja recentemente construída. O seu largo que antes da sua feitura, era parte cultivada, parte baldio e único caminho para a então Vila da Lourinhã é agora local de culto religioso a Nossa Senhora, nos meses de Verão, devido à grande afluência de romeiros vindos das mais longínquas povoações do nosso pais. As trincheiras de pedra calcária igual à da construção da igreja, foram ali colocadas por recomendação expressa da própria rainha Dona Maria Sofia, para evitar que os forasteiros invadissem a frente do templo com seus transportes e cavalgaduras. Nos buracos nelas existentes, eram colocadas varas de madeira, não deixando que o recinto fosse invadido pelos respectivos animais.

Pelourinho

A actual freguesia de Atouguia da Baleia tem a felicidade de contar com um belo exemplar de Pelourinho Manuelino, herança de um passado de autonomia e pujança económica, social e politica. A extinção do Concelho de Atouguia da Baleia em 1836, que transportou para Peniche a sede administrativa da região deixou para trás este marco histórico fundamental.

Este Pelourinho não se limita a existir e agradar esteticamente; situado no seu local original, rodeado pela Igreja de São Leonardo, pela sede da actual Junta de Freguesia e pelo que resta do castelo de Atouguia, ele fala-nos do gosto do séc. XVI que o erigiu ao estilo Manuelino, com base de três degraus, capitel facetado, coluna decorada e coroada em pinha, pelas armas heráldicas dos Condes de Atouguia, das quais já apenas resta memória de terem sido picadas após a tentativa de assassinato de D. José em 1758. De facto trata-se de um eloquente testemunho da importância desta estrutura arquitectónica e do seu valor simbólico do poder dos Ataídes, que o Marquês de Pombal pretendeu eliminar mandando picar todas as suas representações heráldicas, e apagando com a maior eficácia essa memória do nosso Pelourinho.

O Touril da Atouguia da Baleia

São efectivamente fiáveis e verídicos os documentos e testemunhos históricos que inadvertidamente nos dão conta da existência e função do Touril de Atouguia da Baleia pelo menos em dois momentos: 1770 e 1775.

Numa escritura de aforamento de umas casas da Igreja de Nossa Senhora a Gerardo de Faria Gama e sua mulher, em 21 de Julho de 1775, constam como cláusulas que este inquilino pagaria anualmente à Igreja, 1600 reis e uma galinha. Outra cláusula constante na escritura refere que “não devem os ditos foreiros levantar casa no Touril ou curral e terão obrigação de o dar pronto todas as vezes que for necessário à dita Igreja para o seu curro se correrem touros, cavalhadas ou fazerem-se festas semelhantes”.
Assim pelo menos já no século XVIII existia o Touril de Atouguia da Baleia e nele se faziam as festas de touros.

LOCAL E HORA DO ENCONTRO: Parque de estacionamento junto ao Paredão da Barragem - Atouguia da Baleia

Latitude:  39°20'1.80"N
Longitude:     9°19'9.87"W
Rua da Barragem - Barragem de S. Domingos - Atouguia da Baleia
Mapa do local do encontro: Seguir ligação

Hora do Encontro: 9h20m
Hora prevista para final: 14h

Distância a percorrer: 13 kms

Nível de Dificuldade: 2+

Equipamento:

- Calçado e roupa adequada para caminhadas
- Chapéu
- Mínimo de 1,5l de água
- Protector solar

Valor da inscrição: 5€  -Pagamento por TB para o IBAN: PT 50.0036.0442.99106000403.46. ou NIB: 0036.0442.99106000403.46

Mais informações para: José Rodrigues: 966589269 ou joserodrigues@caminhando.pt

AS INSCRIÇÕES SÃO EFECTUADAS EM WWW.CAMINHANDO.PT
Observações: Só as inscrições efectuadas até às 16h30 do dia anterior à data de realização do evento permitem a activação do Seguro de Acidentes Pessoais
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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