23:00 até às 06:00
GREEN RAY Lux curated by Tiga

GREEN RAY Lux curated by Tiga

A Heineken e o LuxFrágil apresentam Green Ray *17 | Lux curated by Tiga

Para Tiga, uma actuação como DJ é um exercício infinito de morte do ego: há que conseguir ter o equilíbrio fino entre entreter e preocupar-se profundamente com um público e, ao mesmo tempo, estar-se a lixar para o que eles acham de si.
É este equilíbrio que, continua o próprio, torna o DJing a profissão mais moderna e culturalmente relevante. Ser DJ é ser totalmente apaixonado pela música, escolher cada disco com o peso e importância de se estar enamorado por ele, por cada um deles, sob pena do resultado final sofrer em qualidade. O DJing é, assim, puro amor. Cru.
A brutal honestidade de um veterano é sempre bem aceite (ou deveria) numa época em que o papel dos DJs como superestrelas pode desviar um pouco, tanto quem sobe às cabines como quem está no público. Mas Tiga, ele mesmo uma superestrela em actividade desde os anos 90, declara-se um eterno romântico e recusa-se a vestir o papel de um personagem maior que a Música em si. Impossível.
Nosso velho conhecido e convidado, já era hora de o desafiarmos a, por uma noite, ser o nosso programador. Esta Green Ray acolhe um DJ e produtor que constantemente é capaz de se reinventar sem perder a espinha dorsal nem se limitar a seguir as últimas modas. Ele dita tendências e no fundo faz o que bem lhe apetece – desde covers de Nelly até músicas sobre loiras (no último álbum, o fresco “No Fantasy Required”). Ele é House, Techno, Electro, synths rasgados e vocais vaidosos, é único, é Tiga. A comandar os planos na noite do raio verde.


Denis Sulta
Um dos novos talentos que mais tem satisfeito públicos atentos, Denos Sulta tem apenas 23 anos e podemos considerá-lo herdeiro duma longa linha de DJs vindos de Glasgow, como os Slam, Optimo ou Harri. E foi desde cedo que Denis percebeu que ia ter de traçar o seu próprio caminho, se queria fazer chegar a música às pessoas. Aos 18 anos já Denis (nome de registo Hector Barbour) queria ser DJ e ao perceber que era difícil entrar no circuito dos clubes, começou a organizar festas intimistas em armazéns. Com a atitude e o talento certos, despertou atenções e em poucos anos se catapultou para o estrelato como um jovem de extrema habilidade, seja nas cabines ou no estúdio. Jackmaster, um amigo e mentor ocasional, ficou surpreendido pela qualidade do trabalho de Denis Sulta, com um som polido e muito próprio, de alguém que se inspira nos ídolos mas não se satisfaz em copiar, antes a inovar.
Desligou-se do Hip-Hop que o deleitava aos inícios para passar para o House, Disco, e Techno – com especial destaque para o House vocal que ia encontrando e que progressivamente o foi conquistando, e que ele sabe tão bem usar para incendiar pistas. Deste menino prodígio podemos esperar batidas vigorosas e ao mesmo tempo envoltas numa aura despretensiosa, onde samples se juntam no objectivo de criar momentos de felicidade pura. Se dançar é exercício indicado para esquecer problemas, apostamos numa alta percentagem de sorrisos rasgados quando Denis tomar conta do nosso piso discoteca. E olhem que vamos ganhar a aposta – ficamos todos a ganhar.


MIKE SERVITO
São vários os amigos de Mike Servito que dizem que quando ele mistura, ele não nos está a convidar a dançar: está a dar-nos tabefes sonoros e a fazer algo de tamanha qualidade que no fim ficamos todos a pensar, “que raios foi isto?!”. Este filho de Detroit pertence a uma espécie em vias de extinção mas que cada vez mais deve ser apreciada: os DJs que não são produtores musicais eles próprios. Nope, Servito concentra-se na grande arte de tocar música alheia e chegar às pessoas através de uma sequência de temas de outras pessoas.
Agarrado aos pratos desde 1995, Mike foi profundamente influenciado por outros DJs americanos: Mike Huckaby, Ron Trent ou Derrick Carter, de quem diz ter aprendido como fazer transições épicas entre géneros, indo para além de rótulos e transformando tudo numa enorme massa sonora para fazer dançar quem assim estivesse disposto.
Depois de um período de desilusão com os caminhos que a música electrónica de dança estava a tomar, em 2001 Mike voltou a comprar vinil (um hábito que nunca perdeu) e voltou a actuar. Ainda bem que assim o fez porque o mundo está sem dúvida mais rico com as suas aptidões. Não é a sua estreia mas é um regresso aguardado e aplaudido,  salpicado de House, Techno e Disco, movido a vontade e devoção. Mike Servito é daqueles que anda nisto pelas razões certas. E bem certas.


Multi Culti: Thomas Von Party & Dreems
Música para viajar. Música pra curar o mundo. Música para actualizar o nosso DNA. Música para ensinar. Música para multiplicar a mente.
É assim que a editora Multi Culti se apresenta e nesta Green Ray será representada por Thomas Von Party e Dreems, que em 2013 a fundaram.
Analisando o catálogo de música que desde aí já lançaram, conseguimos ter uma ideia do que se irá passar no nosso piso bar à conta das quatro mãos da dupla. Parece haver um tema comum a quase toda a música que leva o selo Multi Culti: e ausência de amarras e a exploração sonora dos quatro cantos do mundo. Evocando uma aura quase xamânica, mergulhamos nos sons plásticos de instrumentos electrónicos misturados perfeitamente com um qualquer cantar índio ou uma percussão africana de detalhe singular. O universalismo musical no seu melhor, sem regras de intensidade ou estilo, que tanto bebe de um Steve Reich como das lendas folk que populam a memória colectiva humana. Já tendo editado ilustres como Red Axes, Sascha Funke ou Auntie Flo, podemos confiar no ouvido apurado de Von Party & Dreems para abrirem uma autêntica caixa de Pandora quando se chegarem à nossa mesa de mistura. Se as Green Ray são regra geral noite de descoberta de artistas, o selo Multi Culti vai assegurar o embarque numa jornada onde também muita música será descoberta. E adorada.

- Inês Duarte


\\ ENGLISH // 


TIGA
For Tiga, a DJ set is an infinite exercise in ego death: balancing between entertaining and deeply caring for an audience and yet, at the same time, not caring what they might think about him.
It is this balance that keeps DJing the most modern and culturally relevant profession in today’s world. Being a DJ is to be totally in love with music, picking each record and being infatuated with it at the highest level. For Tiga, DJing is that: pure, raw love.
This brutal honesty from a veteran artist is always welcomed (or it should be…) at a time where the role of superstar DJs can be questioned but Tiga, himself a superstar DJ since the 90s, sees himself as a romantic and refuses to let his ego get in the way of Music itself. Impossible.
Having played Lux many times before, it was about time we invited him to curate a night of his own. This Green Ray night welcomes a DJ and producer who’s able to constantly reinvent himself without ever losing his backbone or just following the latest trends. He’s the one setting the trends and doing basically just what he feels like – from Nelly covers to songs about blondes (in his latest album “No Fantasy Required). He’s House, Techno, Electro, rough synths and proud vocals, he’s unique, he’s Tiga – setting the tone for the night.


DENIS SULTA
One of the newcomers who has everybody listening and taking notes about him, Denis Sulta is only 23 years old and we can consider him heir to a long lineage of Glasgow DJs, which includes Slam, Optimo or Harri. It was early on that Denis realized he’d have to shape his own path if he wanted to reach the intended audiences. At 18, Hector Barbour (his birth name) wanted to be a DJ and, unable to get into the hard club circuit, he started throwing warehouse parties. With the right attitude and talent, he stirred up a frenzy and in just a couple of years would find himself as an established DJ with plenty of skill, be it in the booth or in the studio. Jackmaster, a friend and sometimes mentor, was surprised by the polished and personalized style of Sulta’s productions, a result of being inspired by the right people but going way beyond mere copying of anybody’s style.
Leaving behind Hip-Hop and getting into House Music, he can set dancefloors alight. From this wonderkid we can expect sure-fire beats wrapped up in an unpretentious aura, where samples come together to create moments of sheer joy. If dancing is the right way to forget the bad bits of everyday life, then we bet on a high percentage of smiling people when Denis takes control of our club floor. And it’s a bet we’ll win.


MIKE SERVITO
There are friends of Mike Servito who say that when he’s mixing, he’s not inviting us to dance: he’s sonically slapping us and make us thing “what the hell was THAT?!”. This son of Detroit belongs to an increasingly rare kind, the one of DJs who don’t make music and focus themselves only on the noble art of playing other people’s records.
Playinng out since 1995, Mike was deeply influenced by other American DJs such as Mike Huckaby, Ron Trent or Derrick Carter, from whom he says he learnt to do epic blends between genres, blurring the lines of what’s what and building a wall of sound for those willing to dance.
After a period when he was disappointed with the course of electronic dance music, Mike got back on buying vinyl (a habit he’d never loose since) and got back to DJing. The world thanks him, surely. It’s not his Lux debut but a welcome and celebrated return, to be celebrated with House, Techno, Disco, willingness and devotion. Mike Servito is one of the good guys who does what he does for the right reasons.


MULTI CULTI: THOMAS VON PARTY & DREEMS
Music to trip to. Music to meditate on. Music to heal the world. Music to upgrade your DNA. Music to teach you. MUSIC TO MULTIPLY YOUR MIND.
This is how the label Multi Culti presents itself and in this Green Ray night it’ll be represented by Thomas Von Party and Dreems, who started it back in 2013.
Going through Multi Culti’s catalog we can maybe catch a glimpse of what we can expect from the duo’s DJ set. There seems to be acommon theme in Multi Culti’s music: the absence of rules and the sonic exploration of the world. Evoking an almost shamanic atmosphere, we dive into plastic synth sounds being perfectly mixed with indigenous chants or African percussions with their many particularities. Musical universalism at its best, drawing from Steve Reich as much as from folk legends which populate our collective consciousness as humans. Having released the likes of Red Axes, Sascha Funke or Auntie Flo, we can trust the trained ears of Von Party & Dreems to open Pandora’s box when they take hold of our mixer. If Green Ray nights are a great way for the audience to discover artists previously unknown to them, Multi Culti will surely guarantee the exploration of new and unusual music to. Music that will certainly be loved.

- Inês Duarte
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