20:00 até às 23:00
Dias da Música | B5 - Orquestra de Câmara Portuguesa

Dias da Música | B5 - Orquestra de Câmara Portuguesa

Dias da Música em Belém | Mozart e Da Ponte

Orquestra de Câmara Portuguesa
Pedro Carneiro, direção musical

Coro Voces Caelestes 
Sérgio Fontão, diretor do coro

Marta Zabaleta piano
Ana Maria Pinto, soprano Dona Elvira
Luís Rodrigues, barítono Don Giovanni
José Corvelo, barítono Leporello
Wojteck Gierlach, baixo Comendador

Programa:
Concerto para Piano n.º 22, Wolfgang Amadeus Mozart
Don Giovanni – Final do II Ato, Wolfgang Amadeus Mozart

Na sua famosa trilogia Da Ponte, assim chamada pela parceria com o libertista Lorenzo Da Ponte, Mozart expõe à sua maneira os comportamentos da nobreza e das classes sociais favorecidas do seu tempo. Em As Bodas de Fígaro (1786), Mozart e Da Ponte recorrem a Beaumarchais para exporem ao ridículo o conde de Almaviva, protótipo do nobre do antigo regime, que se vê confrontado com a argúcia dos seus subalternos, coadjuvados pela própria condessa. Vemos aqui a luta de classes, de direitos e até da posição da mulher, que acaba por mostrar-se superior e magnânima, num momento pleno de beleza em que o conde, percebendo ao ridículo a que chegou, lhe pede perdão pelas várias infidelidades. É precisamente este momento que Mozart resgata para o seu Concerto para Piano n.º 22, no qual quase que podemos ouvir as palavras “Contessa, perdona!”, tal como as profere o conde na ópera. Também em D. Giovanni (1787) damos com a mesma luta de classes, de posições e até do papel da mulher, explorando ainda com maior profundidade o aspeto moral do comportamento destes nobres dissolutos. A lenda de Don Juan perde-se no tempo e no número de obras que o abordam. Tem origem em Espanha e relata as aventuras de um homem fisicamente atraente e sem escrúpulos que, entre as suas muitas conquistas amorosas, seduz a filha de um comandante de Sevilha. Num duelo de espadas, Don Juan mata o comandante. Um dia, ao deparar-se com a estátua deste na rua, resolve fazer chacota e humilhar a honra do comandante convidando a figura de pedra para uma festa. A história tem um desfecho dramático que se enquadra num certo sentido de justiça divina. A estátua aparece mesmo no festim e envia Don Juan para o inferno.
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