“O Museu de Lamego e a coleção de fotografia da Família Mascarenhas Gaivão” é o tema da conferência do próximo dia 8 de abril que marca o fim do processo de identificação e inventário do espólio fotográfico desta família duriense. O projeto, mais amplo, nasceu em 2013, com o objetivo de resgatar a memória fotográfica do Douro, das suas gentes e costumes, através de espólios fotográficos familiares com referência ao Douro. A coleção Mascarenhas Gaivão revelou-se uma enorme surpresa, que será agora partilhada com todo o público.
De importância regional e nacional, resultaram desta coleção três exposições temporárias: “Caminhos do Ferro e da Prata”, “Uma viagem no tempo, do outro lado do espelho” e “Viagem ao Oriente”, a primeira em itinerância desde 2014 e a última com uma paragem em Goa.
A relevância desta coleção valeu ao catálogo da exposição “Caminhos do Ferro e da Prata”, que reflete a importância histórica da construção da via-férrea do Douro e Minho, uma menção honrosa, na categoria de melhor catálogo, pela Associação Portuguesa de Museologia.
Ao todo integram a coleção de fotografia da família Mascarenhas Gaivão mais de duas mil imagens que complementam a informação sobre a paisagem duriense e que materializam a importância da colaboração e partilha entre o Museu de Lamego e a comunidade que integra.
A conferência, da responsabilidade de José Pessoa, secção de Inventário do Museu de Lamego, está agendada para as 15h30, no auditório do Museu de Lamego. A entrada é livre.
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