21:30 até às 00:00
Um ao Molhe - Gafanha da Nazaré

Um ao Molhe - Gafanha da Nazaré

21:30 The Partisan Seed
22:15 O lendário homem do trigo
23:00 Daily Misconceptions

Se a tradução for literal, chamamos-lhe bandas de um homem só: Filipe, Hugo e João são artistas a solo que parecem orquestras ambulantes. São três dos nomes que aceitaram o desafio do “Um ao Molhe”, festival que reúne em si um respeitável número de one-man-bands, de sair por aí de guitarras e sintetizadores às costas. Seja em resposta ao tempo que vive, que é o da portabilidade da tecnologia e da necessidade da procura de uma identidade individual, seja porque os projetos que reúne precisam de se multiplicar em palcos, a palavra é dos senhores e o “Um ao Molhe” quer pregar por todo o país. 
No Convés da Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré atuam, respetivamente, “The Partisan Seed”, “O Lendário Homem do Trigo” e “Daily Misconceptions”. 

The Partisan Seed

Chama-se Filipe e estreou-se a solo em 2005. A semente da oposição que o nome pressupõe é, diz, simbólico da “luta, resistência, insubmissão e independência artística” que defende e procura. De guitarra instropetiva nos braços, a sua música viaja entre o amor e a melancolia, que tantas vezes se encontram. Meia dúzia de discos depois, 2017 é o ano de “And we’re finally here” e ele finalmente aqui. 

O Lendário Homem do Trigo

O seu estilo é “agro sexual”, chamam-lhe o “Alberto Caeiro da música rural portuguesa” e ainda “multi instrumentista de rock ecológico”. Diz que o seu som é amigo do ambiente porque colabora na “despoluição cultural dos tempos contemporâneos”. Fora das aspas, o transmontano combina música popular com jazz, interpreta canções que não são suas mas até parecem e faz duetos extemporâneos com poetas mortos. Venceu o concurso da Restart com o trabalho “Verdes Anos - Carlos Paredes Revisitado” e também samplou Piazolla e Rostropovich. Trigo limpo, o lendário Hugo Correia está a preparar um novo disco.

Daily Misconceptions 

“Our little sequence of dreams” é o sonho atual de Daily Misconceptions, que também responde pelo nome de João Santos. O projeto nasceu num quarto pequenino, em Lisboa, mas mudou-se para a Invicta. Porto seguro, não se mudou a premissa musical: eletrónica caseira, mas não de trazer por casa, melodias a ralhar em pop e brinquedos que até servem de instrumentos.

Os concertos acontecem no novo espaço da Fábrica das Ideias Gafanha da Nazaré - o Convés.
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