+ Teatro Diogo Bernardes + Música O Um ao Molhe - Festival Itinerante de One-Man-Bands regressa ao Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, com Daniel Catarino, Joana Guerra e Alek Rein. Bilhetes à venda no Teatro Diogo Bernardes - 2,00€. Maiores de 6 anos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt. Daniel Catarino Perante o talento expresso numa espécie de esquizofrenia musical saudável, os seguidores do seu trabalho chamam-lhe o Mike Patton português, o Manel Cruz do Sul, mas Daniel Catarino apresenta já um currículo personalizado que, independentemente do projecto ou do estilo musical em que esteja a trabalhar, impressiona - tanto na música como na escrita. Originário da pequena vila alentejana de Cabeção, inicia em 2006 o seu percurso discográfico pelo mundo das netlabels, onde até 2013 lança discos sob os pseudónimos Long Desert Cowboy, Landfill e Oceansea (estes dois últimos extintos e integrados no seu trabalho em nome próprio após um rumor no Twitter sobre a sua morte). Pelo caminho é abraçado e abraça outros companheiros de estrada com que forma as bandas Uaninauei e Bicho do Mato, não esquecendo projectos esporádicos como Cajado, O Rijo, Seven Thousand, Alentexas e Ao Lado, e a sua marca em letras para artistas como Uxu Kalhus, Awaiting The Vultures, Mordomo e Surreal Prisma. Daniel Catarino apresentou em 2015 "Songs From The Shed". Cantado exclusivamente em inglês, o álbum assenta numa forte vertente de cantautor, singer-songwriter se preferirem, em que o folk rock, o country alternativo e o britpop dão as mãos num passeio agradável do Alentejo a Nashville, com escala em Londres e na Alemanha, onde o artista fez a sua primeira tour internacional. Em Fevereiro de 2017 edita "Panorama de uma Vida Anormal". Joana Guerra Servindo-se do violoncelo, voz e da loopstation, Joana Guerra é uma cantautora cujas composições transitam entre a canção e a experimentação acústica. As suas músicas abrem caminho por múltiplos registos que vão do folk, ao experimental até ao rock e pop. Após a formação clássica, decide rumar até paisagens musicais que reflictam a sua vontade de experimentação acústica e apropriação de novas referências sonoras. Faz parte do duo com o violinista Gil Dionísio e do trio de livre improvisação Bande à Part, com um álbum lançado em 2104 pela editora Creative Sources. A par disso, vem colaborando com músicos dos circuitos de música improvisada e experimental, junto de Yaw Tembe, Tiago Sousa, Maria Radich, João Alegria Pécurto, Ricardo Jacinto, Helena Espvall, entre outros. Tem um projecto a solo, do qual edita um primeiro álbum em 2013, intitulado ‘Gralha’. Parte em tournée pela França, Espanha e Portugal, co-organizada pela Associação Terapêutica do Ruído. Em 2013, realiza uma residência artística em São Tomé e Príncipe durante um mês, no âmbito do projecto 'Portugal Contemporâneo com São Tomé e Príncipe', produzido pela Associação Cultural Pantalassa e financiado pela DGArtes. Acompanha a artista inglesa Scout Niblett aquando do seu concerto no Teatro Maria Matos em 2013. Compõe a banda sonora do último documentário de João Botelho a apresentar no Festival INDIELISBOA 2015. Participa ainda em projectos transdisciplinares, destacando-se o espectáculo Lis+bú em 2014, com direcção artística de Madalena Victorino e Pedro Salvador onde integra a equipa de co-criação e interpretação, e a colaboração com o projecto audiovisual Concon apresentando-se no Festival Rescaldo 2015 na Culturgest. Alek Rein Desde as primeiras gravações caseiras a solo até primeiro longa-duração com banda, as canções de ALEK REIN surgem entre a confissão, o protesto e o sonho. Alinhado na tradição do psicadelismo folk anglo-saxónico, este projecto tem o nome do heterónimo de Alexandre Rendeiro. Natural de New Jersey (EUA), Rendeiro respira, sem reverência, a bizarria de Syd Barrett ou Marc Bolan, o classicismo de John Lennon e a intensidade rock n ́roll de Ty Segall. ‘Mirror Lane’, o primeiro LP, saiu finalmente no final de Setembro, sendo precedido pelo primeiro single ‘River of Doom’.