21:00 até às 23:00
Conferência: Reflexões da “sexologia escondida”

Conferência: Reflexões da “sexologia escondida”

Conferência reflexões da “sexologia escondida” nos períodos medievais e neo-renascentista (do pecado carnal ao matrimónio estabelecido)
Com Prof. Doutor José M. M. Ferreira Coelho (MD, PhD, FACS, HE, KL-J)

O autor analisa a “Sexualidade Escondida”, enquadrada na Idade Média, obedecendo ao Discurso Religioso: conceito do corpo físico (mero invólucro temporário), satisfação sexual, conceito de promiscuidade e virgindade. Conceito de Graça (trilogia feminina: Eva a pecadora, Virgem Maria Santíssima, Maria Madalena a arrependida).

O sexo (apetecível) mas mal visto, relacionado ao pecado original de Adão e Eva.

Base no “Génesis”, a Mulher (bonita e sexualmente atraente), mais susceptível do que o Homem às tentações do diabo. Múltiplas alegorias e iconografias dos grandes Mestres da pintura Europeia e Flamenga dos séculos XIV, XV, XVI, estabelecendo como base metafórica à Deusa do Amor Vénus e ao catalisador sexual Cupido. (Nas culturas pagãs «orientais» o sexo era necessário, incentivado, relaxante e bem visto.)

Conceitos elaborados pelos “Escolásticos Medievais”, a Mulher muito próxima da carne e dos sentidos, por isso pecadora potencial. Ia-se ao extremo de considerar o fluxo menstrual como sinal do maligno.

A vivência da Sociedade Medieval, muito dependente da Igreja pautada no princípio quase de obrigatoriedade da vivência do apostolado de Santo Agostinho. Contudo divergências múltiplas, (escondidas por princípios), de monges, de freires cavaleiros, de priores, de cónegos, de bispos e de papas, às suas sucessões hereditárias. 

No início do Renascimento, impera a importância do conhecimento Anatómico Humano por André Vesalius (1542), interacções dos saberes, anátomo-fisiológicos, a visão da fecundação, da gravidez, do parto, surge na posição da Mulher como introversão do Homem (ser incompleto não possuidor da gestação).

A importância da divulgação escrita, pela Imprensa.
Conceito da Igreja Católica Apostólica Romana e Protestante (Luteriana), A Mulher havia sido feito para pertencer a um Homem e o seu papel fundamental obrigava a uma pertença completa, conjugação unitária de total obediência moral e cívica com destino determinado à procriação.
Reflectir sobre o sexo na Idade Média e no Renascimento, obedece aos grandes princípios e verdadeiros hábitos da vida, e das vivências mais apetecíveis e gostosas, conglutinantes da humanidade pensante saudável.

«A planta vive; O animal vive e sente; O Homem vive, sente e pensa.» 
Geoffroy Saint-Hilaire.
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