Dália Faceira (DACHA)
Crítica de Alexandre de Castro, publicada no Jornal do Douro;
"Mas, se o observador estiver mais atento e apurar a sua sensibilidade (a pintura, como qualquer outra arte visual, vive dos sentidos e para os sentidos), vai descobrir como alguns autores marcaram a sua presença com uma intencional unidade, quer temática, quer cromática. É o caso, por exemplo de Dália Faceira, uma pintora que declarou que a sua obra é bastante diversificada, o que justifica a sua tentativa de fazer múltiplas experiências, trabalhando a cor e os materiais de forma segura e serena. E o que ela se propõe mostrar com as três composições abstractas que apresenta, caracteriza-se pela utilização em todas elas da mesma combinação de cores e do mesmo gradiente. Mas, apesar da suavidade das transições cromáticas, e da sua harmonia, o observador absorve a explosão da claridade que irradia de cada quadro. Dália Faceira, para pintar os seus nenúfares, explorou os resquícios da memória da panorâmica captada num lindo jardim de Barcelona, e que registou fotograficamente, para rever posteriormente. O que resultou desta experiência, condensada neste trabalho, leva a crer que a sua maturação como pintora já foi atingida".
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