Música - Origo Ensemble

Ensemble vocal feminino de música antiga

Gaia World Music 2016

M/6 Anos

Lusitano ensemble vocal feminino de música antiga.
O ensemble nasceu em 2011 através do primeiro contacto com a música antiga por Sónia André, tendo como eleição o estudo, a interpretação e a divulgação do repertório antigo desde a esfera medieval ao mundo renascentista.
Tendo como cenário o nosso património histórico, este ensemble oferece um espetáculo essencialmente vocal com reportório sacro Medieval, Bizantino e Renascentista dos compositores mais relevantes de cada época.
O momento musical inclui uma narrativa histórica sobre as peças, os compositores e outras curiosidades da história da música, com vista a captar a atenção de cada ouvinte através de uma experiência mais profunda.
A finalidade é uma consciente interação entre o sentir e a razão.
“Fit Porta Christi Pervia”, o testemunho medieval mais antigo, é um canto Ambrosiano do século IV (de autor desconhecido), que se encontra incluído no poema de Sedulius que tem início com “A solis ortus cardine”.
“Laudemus Virginem”, das peças que fazem parte do Livre Vermelho de Montserratt, manuscrito do século IV com cânticos devocionais à virgem de Montserratt (de autor desconhecido).
“Cor Meum”, obra de Orlando di Lasso (1532-1594), um dos compositores mais importantes pelo seu estilo polifónico maduro e influente do século XVI. “Natus est nobis”, composição de Jacob Handl (1550-1591), um dos mais respeitados compositores do renascimento austríaco, apesar do seu país de origem ser Eslovénia. Era também conhecido por possuir uma música altamente complexa, cromática e dissonante.
“Stella Splendens”, esta obra do manuscrito de Montsserrat do século XIV (de autor desconhecido), é uma descrição perfeita das peregrinações que se faziam a este local sagrado e à necessidade de comemoração da fé por parte dos devotos.
Muitas outras propostas aliciantes de repertório raramente interpretadas, podem ser vivenciadas neste concerto das Origo, que tem como palco principal o Convento Corpus Christi. Apostando na subtileza da modernidade nos seus arranjos para três vozes, consegue proporcionar um ambiente musical místico e único, mantendo, no entanto, a intrínseca imagem sonora dos outros tempos.
O papel deste ensemble é dar vida, num estilo próprio, aos manuscritos que o tempo não quer e nem consegue apagar.