11:00 até às 14:00
Colectiv Interstellar Residency

Colectiv Interstellar Residency

Numa busca exploratória pelas inúmeras possibilidades do Lugar ≠ Espaço ≠ Não-Lugar, a proposta de instalação “Destino 6.6” se concentra no desafio de brincar com a sensorialidade e percepção do público. Por isso, propõe a utilização dos espaços expositivos como uma porta de entrada alternativa para o conhecimento das inúmeras possibilidades que a arquitetura vislumbra. A ideia inicial é valorizar os vãos componentes, de modo a desenhar luz nas sombras naturais de pisos e paredes, entendendo-as como causa e efeito transformadores de todo o ambiente.
Neste ponto, a intenção é que as estruturas físicas dos espaços se confundam com os fragmentos gráficos da instalação. A pré-concepção destes ambientes pretendem organizar e criar novas camadas nas estruturas dos prédios. Inicialmente, o plástico bolha como revestimento interno estendido desde o teto, servindo de elemento interativo aos “passageiros” que por ali entrarem ou saírem do prédio. Numa alusão ao braile, sistema de leitura com tato para os deficientes visuais, o plástico bolha se insere analogicamente como uma “folha de papel em branco” pronta pra ser “estourada-codificada” pelo público que se propuser a “escrever” poesias concretas no ar.
A poesia concreta “I N U M A N A S” se desenhará em braile paralelamente numa das fachadas paralelas disponíveis, colocando o público num vão transversal a arte gráfica “Templo Golden Gate”, projetada internamente por toda fachada. A arte
gráfica será como um tabuleiro poético dupla face, abastecida por repetitivas artes móveis intituladas de “Olhos de Hórus”. As quais, serão reproduzidas sob bolinhas de isopor presas por ventosas. A distribuição pela fachada servirá de algoritmos para complementar a sugestão de codificar/decodificar a leitura sistêmica do braile. No transitar deste edifício que continua recebendo todos os tipos de pessoas, essa obra pensa na interação das palavras ocultas da vida como algo não-dito, não-visto apenas tocado e sent/ido.
Deste modo, os questionamentos essencialistas da dupla se inserem dando sentido a obra instalada. Ao adentrar a área central do espaço, encontram-se 5 (cinco) “postais arquitetônicos poéticos” esticados no AR e presos por cabides. As peças frente/verso convidarão o público a introduzir-se no universo do ser pensante das artistas. De um lado, as ilustrações gráficas impressas em grande formato se assemelham aos modelos de plantas arquitetônicas. No verso, a poesia complementar narra a odisseia dessas passageiras carregadas de misticismo.
Ao entrar no ambiente, o observador encontrara a “Caixa dos sentidos” fixada com ganchos removíveis e recheada de componentes interativo. O “monóculo” e “gravador” estará “escondido” atrás da cortina de plástico bolha. O acesso a esta obra estará disponíveis a todos os públicos, de modo que se sintam convidados a adentar corporalmente a obra, como faziam os referenciais fotógrafos do “lambe- lambe”.
O coletivo I N T E R S T E L L A R é formado por Juliana Polippo, produtora multimídia, graduada pela Universidade Santa Cecília em Santos (BRA), com especialização em Fotografia: práxis e o discurso fotográfico pela Universidade Estadual de Londrina (BRA) e Nicolle Maia, arquiteta, graduada pela Universidade Estadual de Londrina (BRA), Mestra em Design Sustentável pela Universidade de Sydney (AUS).
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