21:30 até às 21:30
Subterrâneo - o fim dos fins é não fazer nada

Subterrâneo - o fim dos fins é não fazer nada

SUBTERRÂNEO - O fim dos fins é não fazer nada

a partir de FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
encenação de LUÍS ARAÚJO
interpretação de NUNO CARDOSO

"Sou um homem doente... Sou um homem mau... Sou um homem antipático... Acho que sofro do fígado, mas não percebo nada da minha doença, nem sequer sei ao certo o que me faz sofrer. Não me trato, nem nunca me tratei, apesar de ter alguma consideração pelos médicos. E se os considero é porque sou supersticioso... Sou muito instruído, não devia, portanto, ter superstições, mas tenho-as, pronto. Ninguém tem nada a haver com isso… Não me trato por pura maldade."

Vinte anos depois de uma experiência marcante no seu percurso, Nuno Cardoso volta como actor a SUBTERRÂNEO, partindo do texto homónimo de Dostoiévski, que definiu o mundo que criou nessas paginas como "estranho, áspero e louco". Desta vez com encenação de Luís Araújo e com uma nova dramaturgia, SUBTERRÂNEO é a voz de um homem acossado que se entrega a um monólogo pleno de desencontros e contradições. A peça parte de "Cadernos do Subterrâneo", ponto de viragem na obra de Dostoiévski, que antecederia e marcaria as suas principais obras, despertando de forma implacável uma nova consciência sobre o lugar do homem na sociedade e avançando para territórios não explorados da literatura, o que levaria George Steiner a considerá‐lo, em termos formais, o mais decisivo texto para a modernidade literária. SUBTERRÂNEO é um monólogo que constantemente se reinventa como falso diálogo com interlocutores imaginários, fingindo respostas que de imediato desmonta, num jogo de espelhos onde fuga e confronto se equivalem, aqui exposto na solidão do palco.


FICHA TÉCNICA

encenação: Luís Araújo
interpretação: Nuno Cardoso
dramaturgia: Luís Araújo e Nuno Cardoso, a partir de "Cadernos do Subterrâneo" de Fiódor Dostoiévski
cenografia: Tiago Pinhal Costa
desenho de luz: Rui Monteiro
sonoplastia: Pedro Augusto
multimédia: Luís Araújo (com a colaboração de Sara Pazos e Sofia Lemos da Costa)
fotografia: Sara Pazos
operação de luz: João Teixeira
direcção de produção: Pedro Jordão
produção executiva: Alexandra Novo
direcção administrativa e financeira: José Luís Ferreira

produção: Ao Cabo Teatro
coprodução: Ao Cabo Teatro, Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar, Theatro Circo

duração: 1h15
classificação: M/12 anos
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