Noite de Natal no Lux: Disco D'julz Ze Pedro Moura Bar Andre Cascais Switchdance Os Natais passam-se em casa. Cá em casa. Depois de despachada a família – ou ignorada a quadra! -, nada melhor do que reclamar a festa de uma maneira que lembra as suas origens pagãs. Saturnália era o nome da semana sem lei em que os Romanos celebravam hedonisticamente um dos maiores deuses do seu panteão. Nós acabamos por fazer a mesma coisa, mas ao invés de Saturno, é D’Julz o honrado. Carregando consigo mais de 20 anos de carreira, D’Julz construiu um caminho sólido para a fortaleza de Groove que parece ser a sua mala de música. Dono da Bass Culture Records, onde podemos encontrar discos de pesos-pesado como Mr G, Ryan Elliott ou Steve Rachmad, o próprio francês é prolífico em estúdio - uma escuta rápida revela vários “hits” em selos como a Ovum ou a Rekids. Dividido entre Paris e Ibiza com paragens estratégicas mundo fora, D’Julz é uma das figuras chave do House francês contemporâneo, não só pela plataforma que cria para os outros (com a editora e residência no famigerado Rex Club) mas, principalmente, por culpa do seu próprio trabalho em nome próprio. Digger ávido e conhecer da história da House Music – ou não se tivesse criado nas pistas dos anos 80 – faz alinhar clássicos talvez não tão óbvios assim com pedaços frescos de música acabada de sair do estúdio de algum dos seus comparsas. E, se já mencionámos Groove, voltamos a fazê-lo: as escolhas de D’Julz populam um universo onde o baixo é rei, as percussões são uma misto de timbres naturais e sintéticos, e o ritmo está furiosamente decidido a não nos fazer parar. Abrimos as portas cá de casa e os brindes vão ser muitos: hip… hip… D’Julz! - Inês Duarte \\ ENGLISH // Christmas is best spent at home. This home in Santa Apolónia – Lux! After saying goodbye to the family – or ignoring the holidays altogether – it’s best to honour Christmas in a way that evokes its pagan origins. Saturnalia was the name of the week when Romans celebrated in pure hedonism one of their major gods. We’ll end up doing more or less the same, but instead of Saturn, we’ll honour D’Julz. With a career of more than 20 years, D’Julz built a solid path to the fortress of groove that is his record bag. Owner of Bass Culture Records, where we can find music by heavyweights such as Mr. G, Ryan Elliott or Steve Rachmad, the Frenchman himself is a gifted producer – a quick listen reveals a parade of hit tunes in labels such as Ovum or Rekids. Dividing himself between Paris, Ibiza, and other key-spots around the world, D’Julz is a main figure in contemporary French House, not only because of the platform he has to help out his peers (with the label and the his residency at the famous Rex Club) but mostly through his own work. An avid digger with a superior knowledge of House Music history – having grown up clubbing in the 80s – he lines up not so obvious classic tracks with futuristic numbers from any of his partners in crime. And even though we mentioned groove before, we’ll do it again: the choices he makes as a DJ evoke a universe where basslines rule, semi-synthetic percussion echoes and rhythm is frantically decided to not let us rest. We’ll open the doors to our house and the toasts will be many: hip.. hip… D’Julz! - Inês Duarte
