14:30 até às 17:00
Seminário Arte e Investigação | The New Art Fest'16

Seminário Arte e Investigação | The New Art Fest'16

THE NEW ART FEST’16
FESTIVAL INTERNACIONAL DE NEW MEDIA ART
03 - 10 novembro 2016
www.thenewartfest.com

Arte e Investigação. O objetivo do seminário de arte cognitiva avançada é promover a criação de uma unidade de pensamento e troca de experiências entre artistas, tecnólogos, cientistas e indústria. Conversa com Adelaide Ginga, José Oliveira, Leonel Moura e Miguel Petchkovsky, moderada por António Cerveira Pinto. A partir das 14h30, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. 


14:30 | CONVERSA COM O ARTISTA RUDOLFO QUINTAS

A partir do projeto Darkless, uma performance sonora interpretada por cegos e amblíopes apresentada no festival Lisboa Soa 2016, Rudolfo Quintas irá conversar sobre o papel e pertinência que desempenham um conjunto de novas propostas artísticas que desafiam a experiência da arte, testam novos imaginários e expandem as possibilidades dentro do campo da arte contemporânea. Quintas irá partilhar o processo criativo do projecto e a partir deste demostrar como uma expressão no campo da arte pode resultar de um intimo processo entre o pensamento artístico, a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico. 


16:00 | SOBRE A ARTE COGNITIVA EM SOCIEDADE

1. será que alguma vez os museus tradicionais serão capazes de lidar com a nova emergência tecnológica e cognitiva das artes, nomeadamente na perspetiva da aquisição e conservação deste tipo de obras que, ou são conceptualmente complexas, ou são tecnologicamente perecíveis?

2. Depois de uma tese de doutoramento centrada na arte e tecnologia na segunda metade do século 20, tendo o código como um dos paradigmas essenciais desta nova emergência artística global, como imagina esta evolução cultural no futuro imediato? Fala-se de post-internet, e de post-technology art, como de algo específico da chamada geração dos nativos digitais. Parece, pois que à complexidade do conhecimento instrumental, por exemplo, da escrita do código e do domínio, em geral, de linguagens de programação, temos um novo layer social em rede, aquilo a que Bruno Latour chama ANT (Actor-Network). Que tipo de coexistência haverá entre estes dois novos mundos culturais: o da escrita de meta-linguagens computacionais, que geram agentes autónomos e novas formas de inteligência e vida, e o das redes sociais hiperativas, onde predomina o fenómeno hacking?

3. Enquanto os humanos dispuserem de fontes energéticas relativamente baratas, i.e. democráticas, poderemos continuar a sonhar com um progresso exponencial do conhecimento, nomeadamente assistido por computador. E podemos imaginar robôs cada vez mais sofisticados, não necessariamente maquínicos, e assim considerar a hipóese de uma 'arte artificial' relativamente independente do artista humano convencional. Há, porém, na minha opinião, um problema nesta hipótese: de onde virá a evolução cognitiva e cultural (subjetiva) dos futuros robôs-artistas?

4. A rapidez com que os eventos de arte e tecnologia se espelharam pelo 4 continentes, nomeadamente em África, na Ásia e na América Latina, coloca uma questão: estarão este continentes realmente preparados para prosseguirem esta tendência sem o apoio constante dos países financeiramente e tecnologicamete mais desenvolvidos?
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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