21:30 até às 23:00
Ratere

Ratere

Ratere no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, a 18 de Novembro, às 21h30.

Bilhetes à venda (2,00€) .
Maiores de 6 anos.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

Ratere: C. Ricardino, João Coutada, José Moutinho, Óscar Sousa, Ricardo Falcão, Tiago Rosendo

Depois de um ano a percorrer estradas intergalácticas com o EP Super Power Satellite, a máquina Ratere regressa em 2016 com toda a electricidade. Eis o seu primeiro longa-duração, POTA.

“A exploração sónica dos RATERE neste POTA é uma fantasmagoria sublime do carrossel rockeiro: a mecânica do krautrock mais bruto com a dinâmica de uma electrónica de doutrina analógica (repare-se só na ambiência espacial da segunda parte de Western Noodles); o riff indie-rock (Dinosaur Jr. à espreita) a conduzir a viagem espacial por entre detritos cósmicos de rock psicadélico, pós-rock (de vertente nórdica) e punk-rock abrasivo (Spicy Lagareted Octopus é uma autêntica road trip de circumnavegação intergaláctica); o repetitivismo supremo da guitarra eléctrica feito para o transe infinito comum a todas as linguagens do rock (FAO). POTA é, no fundo, como o recurso estilístico ao título indica, uma viagem exploratória tentacular de um bicho cefalópede de pés na cabeça, sendo aqui a cabeça o pulsar constante que atravessa o disco do princípio ao fim - o baixo-guitarra, o baixo-locomotiva, o baixopropulsor.
Se escutarmos bem esta espécie de bipolaridade dimensional, facilmente compreendemos a estrutura corpórea destes RATERE, as suas metamorfoses (de uma música para a outra e dentro da mesma música), as camuflagens de cor (aquele pós-rock que afinal é indie-rock-instrumental, e por aí fora) e, principalmente, a fórmula que usam para o movimento (absorvendo um mar sonoro de electricidades e expelindo-o com toda a força). Em It Was Nothing temos ainda o ultra-sofisticado atributo mágico do cefalópode: a capacidade de desenhar uma nuvem-fantasma de tinta a partir de si mesmo, neste caso uma nuvem-pop, azul ultramarina, permitindo-lhe escapar com toda a elegância ao
aturdido predador retromaníaco.” 
João Tiago Esteves
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