21:30 até às 23:00
Daniel Melingo

Daniel Melingo

+ Teatro Diogo Bernardes + Música + Tango

Bilhetes à venda no Teatro Diogo Bernardes - 2,00€.
Maiores de 6 anos.
Os bilhetes encontram-se à venda no Teatro Diogo Bernardes e todas as informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

Daniel Melingo - Teatro Diogo Bernardes | Ponte de Lima - 5 de Novembro - 21h30

LALO ZANELLI : Piano, Backing vocal
PATRICO COTELLA: Double bass, backing vocal
FACUNDO TORRES : Bandoneon, backing vocal
RODRIGO GUERRA : Electric guitar, saw, backing vocal
DANIEL MELINGO : Lead, clarinet

Poeta e multi-instrumentista, do saxofone, guitarra e clarinete, com uma carreira no teatro, músico de rock com incursões no punk, é hoje um dos nomes maiores do tango e milonga. Os seus espectáculos são cénicos e intensos, incapazes de deixar indiferente quem assiste.
Para o espectáculo do Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, traz o novo álbum “Anda”, onde o tango renasce, sob forma de ficção neo-rock arty, como numa galeria de personagens que caracterizam Erik Satie e Serge Gainsbourg. 

Ao vivo, Melingo, voz marcada pela vida, é um portento de alma e emoção, que consegue incorporar o lado maldito do rock de Nick Cave e da chanson de Serge Gainsbourg na criação elevada por Gardel até à condição de banda sonora por excelência das vielas de Buenos Aires. Em Paris, Melingo ainda aprendeu algo do cabaret que faz com que a sua música soe melhor com luzes baixas e um copo na mesa em frente a nós. As suas canções pegam no tango e retorcem-no, sem nunca o descaracterizar. Melingo soa perfeito por cima de bandoneon e baixo, por cima de trombone ou guitarra. Ao vivo, é um actor possuído que vive as histórias negras de que falam as canções. No britânico Guardian afirmou-se que «a extravagante teatralidade dos seus concertos irá conduzir Melingo ao sucesso internacional.» Sem dúvida.
A editora Mañana foi criada por Eduardo Makaroff dos Gotan Project para explorar a nova vitalidade do tango e a sua primeira aposta recaiu, precisamente, sobre Daniel Melingo. Melingo, como já se escreveu, é o seu próprio mito: foi estrela dos palcos rock alternativos da Argentina na década de 80, ajudou a inventar a movida de Madrid, e estudou todos os mestres, de Gainsbourg a Nick Cave, de Tom Waits à lenda do tango El Polaco. Em 2005 Melingo editou o aplaudido «Santa Milonga» e imediatamente estabeleceu uma imagem reinventada, já longe do rock, embora ainda perfeitamente rebelde. Com o segundo álbum, «Maldito Tango», a transformação completou-se e Melingo surgiu como uma alma danada, fugida das imagens clássicas do tango para pegar no legado de Gardel e reinventá-lo, com teatro, com alma, com estilo. A propósito de uma passagem sua pelo Royal Festival Hall, em Londres, escreveu-se no Guardian que Melingo tem em «Maldito Tango» um excelente álbum, mas que ainda assim não nos prepara para a pura electricidade da sua performance.
Melingo já passou por Portugal algumas vezes, quer para concertos em nome próprio, quer para colaborar em concertos de Rodrigo Leão com quem colabora no álbum “A Mãe” com o tema “No Sè Nada”.
A última passagem deste Argentino por Portugal foi em 2014, onde apresentou em quinteto, o seu mais recente trabalho “Lyniera” (Vagabundo).

Desta vez trará consigo o seu novo álbum "Anda".
Apresentado como um delírio saído de uma novela de Borges, em que Melingo surge como uma espécie de ilusionista, o novo álbum é também descrito como um filme de Fellini que se vê de olhos fechados e ouvidos bem abertos. Referências mais do que certeiras que posicionam o novo trabalho de Melingo entre o realismo e a fantasia, feito de palavras e imagens fortes e de uma música absolutamente singular onde ao tango se juntam referências de Serge Gainsbourg a Erik Satie. Sinal claro que o universo deste incrível criador argentino continua em expansão e cada vez mais refinado.
Ao vivo, Melingo faz-se sempre acompanhar por músicos superiores, uma banda sabedora que estudou os mais obscuros recantos do tango e das milongas, conhecendo igualmente a longa linhagem musical que se estende de Frank Zappa a Tom Waits ou os ecos de sons do mundo como os da canção árabe. Em palco, Melingo surge possuído por esse espírito exploratório e incorpora as personagens que fazem das suas canções tesouros singulares. E o público português já sabe o que esperar: depois de algumas bem sucedidas apresentações em nome próprio, Melingo esgotou o grande auditório da Gulbenkian em 2011 e deliciou-nos com o fantástico “No Sé Nada”, tema que resultou da sua colaboração com Rodrigo Leão no álbum “A Mãe”, com quem já também subiu ao palco. É um artista que conhece bem o público português e o nosso público não se cansa de o aplaudir. Anda oferecerá, certamente, novos motivos para entusiasmados aplausos.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android