16:30 até às 19:00
Lonnie Holley / Primeira Dama at Jameson Urban Routes

Lonnie Holley / Primeira Dama at Jameson Urban Routes

SÁBADO . 29 OUTUBRO . 16H30

Lonnie Holley

Comecemos pelos dados biográficos. Lonnei Holley nasceu em Birmingham, a 10 de Fevereiro de 1950. Ao longo da sua vida fez um pouco de tudo, desde apanhar lixo num cinema drive-in, lavar pratos a cozinhar. A sua infância foi passada entre bares de whisky e casas de acolhimento até que, em 1979, descobre na criatividade uma forma de comunicar a fúria curiosa com que observava ao mundo. Tendo sempre como base a improvisação, Lonnie experimenta-se nas áreas da escultura, desenho, fotografia, performance, pintura e música. Usando a técnica ancestral africana de recolher lixo e utensílios do dia-a-dia, criou objectos que são narrativas para pessoas, espaços e museus, transformando-se num dos pioneiros do movimento artístico que viria a ganhar proeminência em finais de 80, nos EUA, ao lado de nomes como Thornton Dial.

Na música, não encontraremos deste Lonnie Holley registos gravados em estúdio, nem processos de criação que sejam espelho para outras formas de estar na música. Não há duas músicas iguais de Lonnie, não há concertos com alinhamento, nem discos definitivos. As suas letras e composições são criadas no momento, fundindo-se com o espaços e as gentes que o vêem a cada momento. Neste criar para desconstruir, Lonnie Holley criou um movimento perpétuo em torno das suas obras, recompondo imagens e paisagens sonoras em processos experimentalistas que são testemunhos de décadas de trabalho. Narrativas que não ficaram alheias a nomes como Deerhunter ou Bill Callahan, com quem esteve em tour. No campo das edições, encontrou na linguagem analógica da Dust-toDigitral, casa por quem edita “Just Before Music.” e “Keeping a Record of It,”, os únicos trabalhos que lhe conhecemos.

Primeira Dama

Manel Lourenço é Primeira Dama, rapaz lisboeta que tem vindo a trabalhar com os seus amigos e colegas da Xita Records por forma a concretizar o que é fruto de uma grande amizade e partilha de histórias. A história começou muito antes, quando este se vê rodeado de músicos em toda a sua família. Estudou música durante 10 anos da sua vida e encontrou instrumentos de criação e expressão musical, como o saxofone e, obviamente, o piano e os teclados. A sua fácil manipulação vocal faz com que tenha aprendido a lidar com a melodia e a harmonia de uma forma quase banal. “Histórias por Contar…” é o consumar destas histórias. A Pop é levada para um rumo de sonho e introspecção, suja pelas vozes e teclados de sujidade obscura.
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