Numa tensão impossível de conter entre pop e performance, surge o momento artístico em que Alex Cameron singra como poucos dos seus pares. É aí que existe a pop, mas na memória que ela se afirma como arte. “Jumping the Shark”, primeiro álbum em nome próprio do norte-americano, canaliza as suas experiências pessoais no imaginário exagerado do mundo do espectáculo, sobre o qual se debruça irónica, mas seriamente, com o desprezo de um cowboy no rodeo da WWW. Ao vivo Alex Cameron e o seu parceiro de crime, Roy Molloy, não se munem de mais que o essencial para encenar uma performance que se confunde com a realidade em que vivemos — cheia de uma vida que só um fenómeno do showbiz conseguiria expressar.
Alex Cameron vem a norte pelas mãos da Revolve para um concerto no Café au Lait, apontado para dia 20 de Outubro. As entradas custam 8€ euros, e os sonhos que de lá trouxerem ficam de borla. Vinde!
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