22:00 até às 23:30
Get The Blessing

Get The Blessing

+ Teatro Diogo Bernardes + Música + Jazz

Bilhetes à venda no Teatro Diogo Bernardes - 2,00€.
Maiores de 6 anos.
Os bilhetes encontram-se à venda no Teatro Diogo Bernardes e todas as informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

Get The Blessing - Teatro Diogo Bernardes | Ponte de Lima - 28 de Setembro - 22h00

Jim Barr (Baixo eléctrico) - Portishead
Clive Deamer (Bateria) - Portishead e Radiohead
Pete Judge (Trompete)
Jake McMurchie (Saxofone)

Sediados em Bristol, os Get The Blessing são um quarteto de jazz rock, que deve a sua formação ao fascínio colectivo por Ornette Coleman. O seu mais recente trabalho, “Astronautilus”, data de 2015 e é dedicado à memória deste músico americano.

“... podem muito bem ser a banda britânica mais original e arrebatadora da actualidade.” Jazzwise Magazine

O baixista Jim Barr disse uma vez que os "Get The Blessing" eram "totais outsiders" e "a entrada punk" quando ganharam o BBC Jazz Award 2008 de Melhor Álbum com "All Is Yes". Quase oito anos depois e quatro álbuns produzidos, as afirmações podem ser consideradas pertinentes, ainda que agora tenham um pouco mais de conhecimento ao seu dispor. 
Nascida em 2000 com o intuito de partilhar um fascínio entre a improvisação e a natureza monofónica de obras antigas e atuais de Ornette Coleman, o line-up permaneceu o mesmo com os mestres rítmicos de Portishead, Jim Barr e Clive Deamer no baixo e bateria, respectivamente, este último algumas vezes substituído nos concertos ao vivo tendo em conta que acompanha as digressões, também como baterista, dos Radiohead, Pete Judge no trompete e Jake McMurchie no saxofone.
A banda de quatro membros nascida em Bristol pode agora gabar-se de uma base de fãs verdadeiramente internacional. Desde o lançamento de "All Is Yes", em Fevereiro de 2008, que mostram a sua visão musical ao longo do mundo com tours bem sucedidas e aparições em festivais no Reino Unido, EUA, Canadá, Irlanda, Alemanha, Áustria, França, Espanha, Suíça, Itália, Dinamarca, Noruega, Suécia, Dubai, Turquia, Macedónia, Eslováquia, Eslovénia e Sérvia.
"Astronautilus" é o quinto álbum da banda e vem cheio de força, seguindo os seus antecessores, como "Lope and Antilope". Enquanto estes últimos viram a banda a mergulhar em águas maduras, "Astronautilus" foi composto entre ondas e areias desertas, acabando por criar um álbum de ritmos martelantes, atmosferas espaciais e melodias fortemente trabalhadas – além, claro, uma imprevisibilidade e musicalidade nocivas que fizeram a banda algo tão emocionante e bem sucedida.
“Astronautilus" contém todas as texturas profundas e sons amplos misturados com a electrónica que seria de esperar, mas com um maior sentido de estrutura e profundidade. Numa primeira audição é mais escuro e subtil, mas quando ouvido com mais cuidado revela-se um álbum emocionante e focado, ou como a banda colocou, "escuro com uma alma alegre." Com uma improvisação mais aventureira e com a electrónica a entrar em campo, parece um desenvolvimento natural e um aperfeiçoamento de um trabalho anterior. O estado de espírito da improvisação também trabalhou as músicas mais compostas, conseguindo um equilíbrio perfeito entre o deliberado e o acidental.
Tendo aproveitado o processo de se poderem afastar do ambiente normal de gravações do antigo álbum, "Astronautilus" foi gravado enquanto a banda se encontrava numa parte remota da costa Cornish, onde a paisagem e os passeios nocturnos à beira mar serviam de inspiração. Nessas caminhadas surgia a conversa da importância das estrelas e do mar, que acabou por levar ao título – estrelas e peixes, ou trocadilhos em ambos.
A primeira faixa "Phaenomena" é uma pista improvisada, impulsionada pelo rufar afrobeat de Clive Deamer, e acaba por ser um favorito particular da banda, já que se revela tão diferente de tudo o que havia sido feito. "Carapace" vem depois e é uma peça lindamente arranjada, que incorpora uma improvisação electrónica vívida e emocionante, gravada num único take, sem acréscimos ou overdubs. "Monkfish" regressa como um caso amoroso turbulento, inspirado simultaneamente por Thelonius Monk, um par de sapatos de Deamer e, claro, pelo peixe. "Hayk" refere-se ao nome arménio da constelação do Caçador Orion e compreende um início Miles ameaçador, seguido de um final quente, reflexivo e harmonicamente rico. "Cornish Native" foi a pérola inesperada da edição: gravado no primeiro dia e acabada esquecida, a faixa acabou por ser ressuscitada de uma maneira triunfante à última hora.
"Astronautilus" é dedicada à memória de Ornette Coleman, que faleceu em Junho de 2015 e que foi essencial para a formação da banda em 2000. Passados quinze anos, "Get The Blessing" reivindicam o line-up original: Jake McMurchie no saxofone e electrónica; Pete Judge no trompete, trompa flugel, piano e electrónica; Clive Deamer na bateria e percussão e Jim Barr no baixo, electrónica e orgão. Reivindicam ainda que se consiga produzir música criativa e inteligente – tudo equilibrado com paixão e perspicácia –, assim como a encontrar tempo para trabalhar noutros projectos
É um testemunho de um espírito livre e mente aberta que eles abraçam, já para não falar do seu novo cocktail, "The Gin Garden".
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