23:45 até às 06:00
Matias Aguayo

Matias Aguayo

O regresso de Matias Aguayo, desta vez no piso do Bar.

Matias Aguayo nasceu no Chile, mas mudou-se com os pais em teenager para Colónia por razões políticas. Até hoje, não parou de viajar; já viveu em França, no Peru e na Argentina. Agora chama casa a Berlim, mas todos os anos vai cruzando o planeta em tournée. Essa aventura de se adaptar, de transformar-se (a si e aos outros) consoante onde está pode bem servir de metáfora para a sua vida artística: foge da cristalização quando faz música, improvisa quando toca ao vivo, e tem  demonstrado alma de viajante, literal e figurativo, enquanto curador de noites underground em Colónia, festas de rua em Buenos Aires e, claro, na sua editora.

Colónia fervilhava criativamente nos 90s, o que deu asas à imaginação irrequieta de um jovem Matias Aguayo. Passou pela expressão dramática, mas foi a música que o capturou. As primeiras edições apareceram no princípio dos anos 2000 como metade da dupla Closer Musik ao lado de Dirk Leyers, a que se seguiram dois álbuns a solo - "Are you really lost" e "Ay Ay Ay" - sempre na instituição techno de Colónia, Kompakt. Em 2007 passa pela icónica editora Inglesa Soul Jazz com um EP e passados dois anos funda a Cómeme, uma plataforma criada à sua imagem: livre, única,  independente. Trouxe para a luz do dia e ajudou a fazer florescer música vital de nomes que são hoje incontornáveis, como Ana Helder, Lena Wilikens, Borusiade, Alejandro Paz ou DJs Pareja e também o seu aclamado terceiro álbum a solo, "The Visitor" e os seus 4 EPs viscerais e imperdíveis, "El Rudo del House".

Considera a voz o seu principal instrumento, e com ela moldou uma obra que desafia géneros, usando-a para criar sons insuspeitos e cânticos tão luminosos como obscuros que se fundem com os seus instrumentais percussivos, pujantes, melódicos. Ao vivo, improvisa um diálogo com o seu público, co-criando faixas com a energia que lhe é devolvida, usando um microfone, pratos e um par de máquinas para tecer um manto sónico tropical e cósmico em partes iguais, de uma originalidade suprema e embebido numa generosidade difícil de comparar. Música rica e completa (como canta no êxito de 2008, "Basta ya de minimal!") feita de suor e de sangue. Imperdível.
- Inês Coutinho

\\ ENGLISH //

Matias Aguayo was born in Chile, but moved to Cologne with his parents as a teenager for political reasons. To this day, he hasn't stop travelling; he's lived in France, Peru and Argentina. He now calls home to Berlin, but every year he crosses the planet on tour. The adventure of adapting, transforming (himself and others) depending on where he is can easily serve as a metaphor for his artistic life: staying away from crystallisation when he makes music, improvising when he plays live and keeping a true travellers soul, literal and figuratively, as a curator for Cologne underground nights, street parties in Buenos Aires or his own label.

Cologne was brimming with creativity in the 90s, which helped unleash young Aguayo's restless imagination. He dipped his toe in theatre but it was music that really captured him. His first releases came about in the beginning of the noughties as half of Closer Musik alongside Dirk Leyers, and those were followed by two solo albums - "Are you really lost" and "Ay Ay Ay" - in Cologne's techno institution Kompakt. In 2007 he appears on iconic British label Sou Jazz with an EP and two years later he founds Cómeme, a platform that mirrors Aguayo in every way: a free, unique and independent space. He brought to light (and helped flourish) plenty of vital music by names that are undisputed to this day, like Ana Helder, Lena Wilikens, Borusiade, Alejandro Paz or DJs Pareja and also his acclaimed third album "The Visitor" and his 4 unmissable, visceral EPs "El Rudo del House".

Matias considers his voice his main instrument, and used it to shape a genre-defying body of work , using it to create uncanny sonics and chants that are equal parts luminous and obscure that effotlessly blend with his percussive, hard-hitting, melodic instrumentals. When performing live, he improvises a dialogue with his crowd, co-creating tracks with the energy he gets back using a microphone, decks and a couple of machines to weave a tropical, cosmic sonic fabric that is supremely original and embedded in an incomparable generosity. Rich, complex music (as sung in his 2008 hit, "Basta ya de minimal!") made of sweat and blood. Unmissable.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android