N/D
Feels Like Home | Ata & Rui Vargas

Feels Like Home | Ata & Rui Vargas

Trazer a nós o Mundo. Abrir portas. Conhecer a música. Trazer aqui, o de além.
Inegável iniciador e incentivador de um movimento global, o papel do DJ residente é fulcral à música electrónica de dança. Desde os que inventaram géneros, aos que os ajudaram a manter vivos, passando ainda pelos que fortaleceram tecnicamente a arte de tocar pedaços musicais d’outrém.
Com uma colecção de discos obrigatoriamente preparada para todas as ocasiões, o residente assume o posto de verdadeiro comando de uma cabine, noite após noite após noite. Ninguém sabe como ele manter uma pista viva durante longas horas – e quaisquer que sejam essas horas. Ninguém sabe como ele fazer os warmups perfeitos, com intenções correctas e sem querer brilhar mais que o convidado – muitas vezes, um convite da sua autoria. E ninguém sabe como ele como é o imaginário sonoro do seu clube. A sua residência. A sua cidade.
A premissa é render-lhes a nossa cabine e trazer ao Lux o som dos que são considerados alguns dos melhores clubes do planeta.

O próximo convidado é Ata: dono, dj residente e programador do Robert Johnson.

Receber Ata cá em casa neste “Feels Like Home” é como convidar aquele tipo multifacetado e alma da festa a um jantar de amigos. Ele cozinha, contas as piadas, escolhe a música, e damos pelo grupo a gravitar em torno dele.
Atanasios Macias pode bem ser o equivalente musical. Dedicado desde sempre à divulgação de música, começa como DJ nos anos 80. A partir daí, envolveu-se em projectos certeiros que ajudariam a definir a música electrónica de dança europeia como a conhecemos hoje. Atrás do balcão – a vender discos, claro – junta-se a Heiko Schafer e é com ele que funda três editoras que, embora já não em actividade, continuam a ser de exploração obrigatória: a Ongaku Musik, Klang Elektronik e Playhouse. Todas lendárias à sua maneira, deram a escutar ao mundo um amplo espectro de composições, estilos, e acolheram nomes tão diversos e tão importantes como Isoleé, Ewan Pearson, Anthony Shakir, Alter Ego ou Roman Flugel.
Adepto do minimalismo que pautou muito daquilo que saiu e continua a sair de terras germânicas, aplicou-o não só ao House, mas também ao clube que gere de forma cirúrgica: o Robert Johnson, em Offenbach, com capacidade para 200 pessoas e um foco no essencial – um espaço despido, com uma cabine em destaque e uma pista que convida à dança acima de tudo.
Quando lhe abrirmos as portas do Lux, sabemos que trará consigo tudo aquilo que o tornou mais um DJ de culto, um “DJ dos DJs”: uma escolha musical surpreendente, fruto de mais de vinte anos de busca e trabalho, de aprender com todas os públicos que já lhe passaram pela frente, sempre com a missão de nos fazer escutar e dançar. Parece simples, assim escrito, mas ganha total sentido quando nos deixamos levar pela noite. Até já, Ata. Estamos em casa.
- Inês Duarte

\\ ENGLISH //
Welcoming Ata in this “Feels Like Home” night is a bit like inviting to our house party that guy who seems to be talented in a bit of everything, the one who cooks, jokes about, chooses the soundtrack and seems to naturally attract our friends’ attention.
Atanasios Macias could well be the musical equivalent of that. Dedicated from the start to divulging and spreading music, he started DJing in the 80s. From there, he’s been involved in essential and successful projects that would help shape European electronic dance music as we know it. Behind the counter – of a record shop, of course – he joins Heiko Schafer in establishing three labels which, while apparently no longer active, continue to be of compulsory exploration: Ongaku Musik, Klang Elektronik and Playhouse. Each one of them is legendary in its own way and released into the world a broad spectrum of music and styles, welcoming diverse and important artists such as Isoleé, Ewan Pearson, Anthony Shakir or Roman Flugel.
A fan of the minimalism that seems to come out of Germany, he applied it not only to House Music but to the club he runs with utmost efficiency: Robert Johnson, in Offenbach. With a capacity for 200 people, the stripped down space features not much more than a DJ booth and a dancefloor which does exactly its job, putting the focus in dancing.
When we welcome him into Lux once again, we know that he’ll bring with him everything that turned him into a DJ with a cult following, even among his peers: a musical selection that never fails to amaze, a result of more than 20 years of research and work, of learning with every audience he played to, always on a mission to make us listen and dance. It seems almost a simple thing, when writing it this way, but it makes total sense once we surrender to his record playing prowess and take on the night. See you in a bit, Ata. We’re home.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android