Cassy, nossa boa conhecida. De volta num pico criativo, um álbum debaixo do braço de Cassy Britton, acabado de sair na AUS Music: “Donna”. O divórcio, a saída de Berlim, as relações e pessoas tóxicas. Tudo coisas que, em primeiro lugar, a impediram de criar e, seguidamente, deram lugar a um longa duração em que se assume mais madura, uma versão mais pronta para ser ouvida pelo mundo. Será que podemos assumir o mesmo das escolhas para a mala de discos? Queremos acreditar que sim. Afinal, os DJs não são máquinas, e desde os princípios dos que se importavam até com o brilho da bola de espelhos que cada performance deve ser irrepetível e influenciada por muita coisa. Cassy, que tão bem conhece o Techno do velho continente, acabou por redescobrir toda a Soul americana, influências reunindo-se, um círculo fechando-se e repetindo-se. A leveza de quem consegue ser livre na pista e libertar-se é uma certeza para Cassy, uma afirmação. Ela já é uma das nossas favoritas e uma das visitas essenciais. Há sempre coisas novas a ouvirmos, histórias a sabermos um pouco melhor, um qualquer synth que nos vai ficar meses enrolado no ouvido, batidas demasiado boas para serem ignoradas. Há sempre qualquer coisa. Há sempre Cassy. - Inês Duarte \\ ENGLISH // Cassy, our good ol’ friend. She’s back on a creative peak, having just released an album, “Donna”, on AUS Music. Her divorce, leaving Berlin, toxic people, all things that at first stopped her from creating and then were sure fuel for coming up with the full length effort she’s now rightly proud of, a more mature version of herself ready for the world. Can we assume the same of the picks on her record bag? We want to believe we can. After all, DJs aren’t machines and since the first ones would care even about the right amount of shine on the disco balls, that every performance is unique and unrepeatable. Cassy, who so well knows the old-world Techno, ended up discovering american Soul and coming up to a closing circle, joining influences. For Cassy, being able to achieve freedom while dancing is essential and that might explain why she’s one of our favourites and essential guests. There’s always something new when she visits, new stories to be heard, new melodies to enchant our ears, beats too good to be ignored. There’s always something. There’s always Cassy. - Inês Duarte
