18:00 até às 21:00
Céline Condorelli: Concrete Distractions

Céline Condorelli: Concrete Distractions

Kunsthalle Lissabon presents Concrete Distractions, the first solo show in Portugal by Céline Condorelli, taking place from June 24th to October 1st, 2016.

Céline Condorelli’s extensive body of work stems from developing possibilities for ways of living and working together and enquiring into property relations and everyday life, which addresses notions such as public space, institutions, politics, the commons, fiction, and articulation. Céline Condorelli’s practice is committed to the continuing exploration of less explicit elements of structures and framing mechanisms through which an individual engages with the world – be they cultural, economic, material, social, or political– the apparatuses of visibility often taken for granted that she calls ‘support structures’. Her works “focuses on the action of showing itself, in its material, temporal nature, precisely because the act of showing implies boundaries and classifications, taboos and hierarchies. In other words, there is always the implicit awareness of an organized visibility that comes to be institutionalized, to be inscribed on social space, even though it may set off from a simple exhibition support”.1

For Concrete Distractions, elements in the exhibition are conceived as portals, boundaries or thresholds; acting simultaneously as obstacle and point of access. A screen blocks the entrance into the institution while a curtain spatially reconfigures the entire exhibition space. Condorelli presents and problematises what can be perceived as very simple, or even banal spatial devices, which in fact establish binary systems of visibility operating through the logic of inclusion and exclusion, of hiding and revealing, of granting and refusing access, dividing space and time.

A series of spinning tops are located in the office space, and relate directly to Lina Bo Bardi's proposal for what a museum should contain: a collection, popular culture and a playground. Condorelli’s interest in playgrounds also develops from their possibility to allow an intimacy with form which is usually forbidden from cultural objects. The spinning tops in Concrete Distractions function simultaneously as scale models for possible carousels (and other past and future playgrounds) and as elements allowing Kunsthalle Lissabon's office to become a playground itself, inviting staff and visitors alike to play with them.

 
Céline Condorelli lives and works in London and Milan. She recently made two functional merry-go-round for Playgrounds, MASP (São Paulo, 2016) further exploring the idea of the museum as a playground. Recent exhibitions and projects include 20th Sidney Biennale (2016), Display Show, Stroom den Haag, Eastside Projects, Temple Bar Gallery (The Hague, Birmingham, Dublin, 2015-2016), bau bau, HangarBicocca (Milan, 2015), Visions at Work, Tensta Konsthall (Stockholm, 2015), Positions, Van Abbemuseum (Eindhoven, 2014), Céline Condorelli, Chisenhale Gallery (London, 2014), Disobedience Archive, Castello di Rivoli (Turin, 2013), Surrounded by the Uninhabitable SALT Beyoglu (Istanbul, 2013).

 
Kunsthalle Lissabon is generously supported by Foundation for Art Initiatives and by Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

 
 [1]           From How Things Appear: Celine Condorelli’s Counter-Display, by Marco Scotini, in the forthcoming Céline Condorelli, bau bau, Mousse publishing, 2016.
  
___ ___ ___


A Kunsthalle Lissabon apresenta Concrete Distractions, a primeira exposição individual de Céline Condorelli em Portugal, patente de 24 de junho a 1 de outubro de 2016.

Céline Condorelli tem vindo a conceber um extenso corpo de trabalho que desenvolve diferentes possibilidades de viver e trabalhar em conjunto, através de noções como espaço público, instituições, política, os comuns, ficção e articulação. A prática de Condorelli está empenhada numa exploração continuada de elementos menos explícitos daquelas estruturas e mecanismos de enquadramento através dos quais um indivíduo interage com o mundo, sejam eles culturais, económicos, materiais, sociais ou políticos (os aparatos de visibilidade frequentemente tidos como certos ou garantidos e que a artista apelida de “estruturas de suporte”). O seu trabalho "foca-se assim na ação de dar a ver, de mostrar, na sua natureza material e temporal deste gesto, precisamente porque o ato de dar a ver implica fronteiras e classificações, tabus e hierarquias. Dito de outro modo, existe sempre a consciência implícita de uma visibilidade organizada que é institucionalizada, inscrita no espaço social, ainda que possa advir de um simples suporte expositivo”.[1]

Para Concrete Distractions, os elementos na exposição são concebidos como portais, fronteiras ou limites, agindo simultaneamente como obstáculos e pontos de acesso. Um ecrã bloqueia a entrada na instituição enquanto uma cortina reconfigura completamente o espaço expositivo. Condorelli apresenta e problematiza aquilo que pode ser considerado como muito simples, até mesmo banais, dispositivos espaciais que, na verdade, estabelecem sistemas binários de visibilidade que operam através de lógicas de inclusão e exclusão, de esconder e revelar, de conceder e recusar acesso, dividindo espaço e tempo.

No espaço do escritório encontra-se uma série de piões, relacionando-se diretamente com a proposta de Lina Bo Bardi sobre o que um museu deveria conter: uma coleção, cultura popular e um parque de recreio. O interesse de Condorelli por recreios também surge pela sua possibilidade de permitirem uma intimidade com a forma que não encontra semelhante noutros objetos culturais. Os piões em Concrete Distractions funcionam simultaneamente como modelos para possíveis carrosséis (e outros recreios passados ou futuros) e como elementos que permitem transformar o escritório da Kunsthalle Lissabon num recreio, convidando tanto a equipa como os visitantes a jogar com eles.

 
Céline Condorelli vive e trabalha em Londres e Milão. Recentemente fez dois carrosséis completamente funcionais para a exposição Playgrounds, MASP (São Paulo, 2016) continuando a sua investigação sobre o museu enquanto recreio. Exposições e projetos recentes incluem a 20ª Bienal de Sidney (2016), Display Show, Stroom den Haag, Eastside Projects, Temple Bar Gallery (Haia, Birmingham, Dublin, 2015-2016), bau bau, HangarBicocca (Milão, 2015), Visions at Work, Tensta Konsthall (Estocolmo, 2015), Positions, Van Abbemuseum (Eindhoven, 2014) Céline Condorelli, Chisenhale Gallery (Londres, 2014), Disobedience Archive, Castello di Rivoli (Turim, 2013), Surrounded by the Uninhabitable, SALT Beyoglu (Istambul, 2013).

 
A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela Foundation for Art Initiatives e pela Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

 
[1]           De How Things Appear: Celine Condorelli’s Counter-Display, de Marco Scotini, incluido na publicação Céline Condorelli, bau bau, Mousse publishing, 2016.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android