Quinta dos Poetas

Uma vida às avessas. Flânerie poética sobre Mário de Sá-Carneiro, por João Ventura

Esta semana, a QUINTA DOS POETAS tem a honra de receber João Ventura que nos revelará o mundo às avessas de Mário de Sá-Carneiro. 

Uma noite em "ouro e alma", em que a beleza e o poder das palavras prometem preencher mais um serão da Contramaré - Associação Cultural de Portimão. 

Nota do Anfitrião:
Mário de Sá-Carneiro começou a escrever ainda em criança, publicou o primeiro livro em 1912 e o último em 1915. Entre o primeiro e o último livro, escreveu dezenas de poemas, novelas e um romance. E inventou o Orpheu. Sobre ele disse o seu amigo Fernando Pessoa: "Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe".
Mário de Sá-Carneiro matou-se há cem anos num hotel em Paris. João Ventura, anfitrião da próxima Quinta da Poesia, dá-lhe voz, flanando com ele entre Lisboa e Paris e lendo e dando a ler uma selecção pessoal de poemas, cartas e prosa do poeta que foi modernista na escrita e romântico incurável na vida.

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