17:00 até às 22:00
XIII Festival Encontro de Culturas

XIII Festival Encontro de Culturas

O Encontro de Culturas realiza-se de 9 a 12 de junho, no Centro Histórico de Serpa, com os espetáculos principais a decorrer na Praça da República, e o fora de horas no espaço Nora.
PROGRAMAÇÃO ATUALIZADA

Dia 9
22h00 |Praça da República
Concerto (En)Rede 
O 10.º concerto (En)Rede apresenta-se como um cruzamento entre as músicas tradicionais da Argentina, do Mali, do Uruguai, da Gâmbia, do Brasil e de Portugal e a música improvisada. Serpa proporcionará não só o magnífico palco da Praça da República mas também a atmosfera única e inspiradora do diálogo entre estes músicos virtuosos e as culturas que representam.
Integram o concerto os argentinos Ariel Rodriguez (piano e acordeão), Luciano Cuviello (percussões), Fabrício Amaya (guitarra), Diego Cortez (flautas e voz) e Maria Heinen (voz), os brasileiros Norton Daiello (baixo), Bruno Messias (voz e percussão) e o grupo Rivotrio Sem Receita, Gustavo Carvalho (bateria), Julio Mengueles (baixo) e Bruno Debrau (guitarra e voz), os portugueses João Afonso (guitarra e voz), João Frade (acordeão) e o Grupo Coral “Os Camponeses de Vale de Vargo” e o gambiano Mybye Ebrima (cora). O concerto tem direção artística de César Silveira e a direção técnica de André Espada.
O Musibéria assegurou a produção artística do concerto, com a colaboração do Cléber Camargo Rodrigues, tendo sido o ponto de encontro para esta viagem artística por três continentes, cumprindo assim a missão de aproximar a diáspora dos povos ibéricos através da valorização dos aspetos culturais comuns e da divulgação da sua riquíssima diversidade cultural.

24h00 | Espaço Nora
Tété Alhinho “Mornas ao Piano”
Quando os Simentera arrebataram o mundo nos anos 90 uma voz sobressaiu, Teté Alhinho. “A voz aveludada, e a entrega emotiva de Teté Alhinho foi parte vital do som único da banda. “ escreveu J. Poet, na Global Rhythm (USA). O seu canto e as suas composições são notavelmente marcantes. Ninguém que a tenha escutado ao vivo, jamais regressará à sua vida de forma rotineira. 
Com uma voz de veludo que respira a sôdade Cabo-verdiana, traz na bagagem o perfume de Cuba, as tonalidades do México- países onde viveu durante muitos anos- ou o calor do Alentejo, terra do seu pai. 
2015 é o ano do regresso aos palcos, já com novos temas também de sua autoria. Quem a ouve não esquece. Teté Alhinho tem o carisma e simplicidade dos maiores nomes da história da música. É simplesmente desarmante. 
“A única voz que não tenho conseguido tirar da minha cabeça desde que ouviu o seu disco é o de Tete Alhinho de Cabo Verde. Negra, assombrosa e distinta”. Simon Broughton sobre “Voz” (Songlines Best Album of 2004). 
“Mornas ao Piano”, o espetáculo que vêm apresentar a Serpa, celebra a simplicidade e magnificência das composições de Tete Alhinho, celebrando as raízes do reportório mais tradicional de Cabo Verde.

Dia 10
17h00 | Casa do Cante
● Lançamento da Emissão Filatélica “Cante Alentejano”/Cerimónia de Obliteração | CTT
● Apresentação de Moeda Comemorativa do Cante Alentejano | Imprensa Nacional-Casa da Moeda
● Apresentação de projeto-piloto sobre o Roteiro do Cante no Concelho de Serpa
● Atuação do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa (Fund. em Serpa 1928)

22h00 |Praça da República
Dia do Cante “Alegre Cante em Despique”
Quatro ranchos/grupos corais, dois masculinos e dois femininos, que alternadamente, em cada parte, interpretam repertório alegre, que pretende trazer para o palco um eco dos bailes cantados.
O grupo feminino coloca-se à esquerda e o masculino à direita. O primeiro canta em redondo e o segundo de forma clássica, formado em filas.
O espetáculo “Alegre Cante em Despique”, apresenta modas do cancioneiro que estão pouco presentes nos repertórios dos grupos corais.

1.ª Parte
GRUPO CORAL FEMININO AMIGAS DO CAMPO (Fund. 1998)
Cuba\Faro do Alentejo
GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO OS CAMPONESES DE PIAS (Fund. 1968)
Serpa\Pias
2.ª Parte
GRUPO CORAL FEMININO AS PAPOILAS DO ENXOÉ (Fund. 2005)
Serpa\Vale de Vargo
GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO DE VILA NOVA DE SÃO BENTO (Fund. 1927)
Serpa\Vila Nova de São Bento

24h00 | Espaço Nora
Frankie Chavez 
Frankie Chavez é um dos mais promissores talentos da nova música portuguesa, tendo vindo a ser referido como a mais recente revelação blues do Sul da Europa. A sua música conjuga diferentes tipos de sonoridades, resultando num Blues/Folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e psicadélicos. Apesar de se identificarem diferentes influências musicais (Robert Johnson, Jimi Hendrix, Kelly Joe Phelps, Ry Cooder), é difícil encontrar um único termo para definir a sua música, o que lhe garante um estilo único e inconfundível.
Multi-instrumentista, Frankie Chavez mune-se de várias guitarras com diferentes afinações, de uma bateria improvisada e de vários pedais de efeitos.

Dia 11
14h00 às 18h00 |Oficina do Traje
Workshop de bordado por Joana Caetano
Workshop de iniciação. M/12 anos. Gratuito. Limitado a 10 pessoas
Materiais fornecidos pela organização
Inscrições até ao dia 9 de junho: Unidade Municipal de Cultura, Desporto e Juventude, rua da Cadeia Velha n.º 9, Serpa, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 l tel.: 284 540 124
GISELA JOÃO: uma das coisas de que a Gisela mais gosta de pois de cantar é bordar. É também desta forma que ela nos transmite os seus sentimentos e as suas emoções. São bordados expressivos, coloridos, minhotos, assemelhando-se muitas vezes ao estilo dos lenços dos namorados.
JOANA CAETANO: Estudou Artes Visuais na Escola Artística Soares dos Reis e concluiu o curso Design de Cenografia na ESMAE. Em 2009/2010 frequentou vários workshops de Bordado de Guimarães e apaixonou-se para sempre por esta técnica. Desde então nunca mais parou de bordar, sobretudo de experimentar e procurar novas formas de aplicar esta técnica. Criou o seu próprio projeto ligado às artes têxteis e ao bordado livre em geral. Tem uma marca de produtos e serviços, a Jubela.
WORKSHOP: a ideia deste workshop é a de criar um universo bordado partindo de palavras e frases do seu disco: bordar imagens, símbolos e sentimentos, ao estilo dos lenços dos namorados, ou através de símbolos, imagens sobre o Encontro de Culturas de Serpa.
O objetivo é bordar um mini lenço de namorados com pontos básicos do bordado livre. Os fios para bordar são da DMC e o suporte é em linho da Sampedro.
São bem-vindos estreantes nesta técnica assim como toda a gente que saiba e goste de bordar.
16h30 |Biblioteca Municipal de Serpa
Palestra “Música e linguagem: uma viagem evolutiva” por Bruno Cézar Lage Cota
Entrada livre
Público-alvo: estudantes, músicos, apreciadores de música, cientistas das áreas de linguagem, neurociências, artes e música, público em geral.
Bruno Cota é médico, músico do grupo Rivotrio e mestrando em Audiologia e Neurociência da Música na Universidade Federal de Minas Gerais.
A palestra “Música e linguagem: uma viagem evolutiva” convida à reflexão sobre a nossa complexa e prazerosa relação com a arte musical e mostra toda a sua importância como um recurso terapêutico e de melhoria na qualidade de vida das pessoas.
A música pode ser compreendida sob diversos aspetos, desde a descrição simples e objetiva de uma combinação temporalmente organizada de sons e silêncios, respeitando regras matemáticas e físicas específicas, até descrições metafísicas de transcendência espiritual. Além do seu caráter artístico, a música intriga cientistas de todo o mundo devido ao seu caráter comunicativo, no qual assume-se como uma forma de linguagem.
Estudos mostram que a aprendizagem musical pode ser um recurso terapêutico que potencializa a aquisição da linguagem, em concordância com diversos outros estudos que constataram que a música e a linguagem compartilham áreas cerebrais comuns. 
Além disso, sabemos de todo o poder emocional que a música nos impõe. Experimentamos de modo quase incontrolável uma infinidade de sentimentos e sensações ao ouvirmos uma canção.

22h00 |Praça da República
Gisela João
No regresso a casa, o Fado encontrou o Norte... 
Uma das vozes arrebatadoras do panorama do fado, Gisela João é já uma figura central e uma das mais importantes intérpretes da música portuguesa da atualidade, tendo já sido laureada com inúmeros prémios, com destaque para os prémios Blitz, Time Out, Expresso e o Globo de Ouro para Melhor Intérprete Nacional. A constante presença de Gisela em palcos nacionais e internacionais, bem como as suas atuações eletrizantes, foram determinantes para Gisela consagrar-se entre os demais intérpretes e gigantes da música portuguesa, apresentando um Fado contemporâneo sem desvios nem artifícios, que parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar por fim, incrivelmente genuíno. Miguel Esteves Cardoso disse: “Amália Rodrigues foi a grande fadista do século XX. (…) Sei e sinto, com a mesma força, que Gisela João é a grande fadista do século XXI.” E quem somos nós para o negar?

24h00 | Espaço Nora
Rivotrio Sem Receita
Um power trio formado por alguns dos mais competentes músicos da região centro-leste de Minas Gerais: Bruno (médico, guitarrista e cantor), Gustavo (veterinário e baterista) e Júlio Menguelles (professor e baixista) destilam um repertório pulsante, regados de altas doses de rock, blues, funk e soul, com composições autorais e releituras de Elvis Presley, Ray Charles, James Brown, Tim Maia, Gilberto Gil, entre outros mestres da música. Rivotrio Sem Receita, pra não deixar ninguém parado.

Dia 12
22h00 |Praça da República
Jorge Palma e Sérgio Godinho – “Juntos”
Os músicos Jorge Palma e Sérgio Godinho, ambos com mais de quarenta anos de carreira, juntam-se num espetáculo especial concebido em conjunto em que tocam juntos, pela primeira vez, músicas da sua autoria.
Considerados dois nomes de referência, escritores de canções em português e com uma marca identitária no cancioneiro nacional, Jorge Palma e Sérgio Godinho, são autores de temas como "Bairro do Amor", "Frágil", "Deixa-me rir", "Portugal, Portugal" - todas de Jorge Palma - "Maré Alta", "Lisboa que amanhece", "Com um brilhozinho nos olhos" e "O primeiro dia", de Sérgio Godinho.
A par da amizade de longas décadas, os dois músicos, já se cruzaram em palco e em disco ao longo das últimas décadas, por exemplo, no espetáculo "Os filhos de Rimbaud", nos anos 1990, e num dueto, "Mudemos de assunto", no álbum "Irmão do meio", editado em 2003 por Godinho.
Jorge Palma: voz, piano, guitarra Sérgio Godinho: voz, guitarra João Cardoso: teclado, coros João Correia: bateria Nuno Lucas: baixo, percussão Nuno Rafael: guitarra elétrica, guitarra acústica, banjo, lap steel guitar, percussões, coros Pedro Vidal: guitarra elétrica, guitarra acústica, banjo, cavaquinho, pedal steel guitar, coros Sérgio Nascimento: bateria, percussão

24h00 |Espaço Nora
Melech Mechaya 
A música dos Melech Mechaya assenta numa formação de violino, clarinete, guitarra, contrabaixo e percussão. Assumindo como principal influência a música klezmer, a original sonoridade do quinteto aborda também a música árabe e balcânica, o flamenco, o jazz e o folclore português.
Gravaram 4 discos, Melech Mechaya (EP 2008), Budja Ba (LP 2009), Aqui Em Baixo Tudo É Simples (LP 2011) e Gente Estranha (LP 2014)

EM PERMANÊNCIA
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA “O CAMPO E O CANTO: EXTENSÕES E PROFUNDIDADES”, DE ANTÓNIO CUNHA
CASA DO CANTE | Galeria de Exposições Temporárias | 2016Maio14 a 2016Junho18
10h00/13h00 e 14h00/22h00
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