22:00 até às 23:59
Inauguração Extéril + Poste - vídeo arte

Inauguração Extéril + Poste - vídeo arte

FILIPE GARCIA - Extéril
PEDRO dos REIS - Poste - vídeo arte

Inauguração 28.05 - 22h
Opening 28.05 - 10 pm
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Filipe Garcia, Porto, 197...

‘TRIPALIUM, a palavra e o corpo, na utopia do mental’ - Instalação

‘Etymology is the buried, unconscious part of language. This must be recognized in order to make out what’s hiding behind similarities that are convenient but sometimes deceptive, and that fool us in ways that are always revealing.’ Brand revolution - Rethinking Brand Identity, Marie-Claude Sicard 2013

Tripalium, a palavra e o corpo, na utopia do mental, propõe-se a explorar a etimologia do logus, e seu primo significado para simbólico, suas implicações na implementação da linguagem da acção na idade do social, sua fronteira espaço temporal, e sua efectiva (a)percepção de real idade. 

Processa-se pelo campo expandido das pequenas percepções, e para lá do plano da exposição, na inevitável questão ética e estética, que se expressa entre tripalium e póiesis, sua respectiva fronteira de complexidade, e seu sentido humano de lugar. 

Esta trilogia pretende assim reflectir sobre o papel do actor e do performer no processo de soberania e de alienação instituída, na relação com o exterior e o interior, o lugar e o não lugar, no intuito de ir ao encontro da relevância, da identidade do próprio, e de seu nome.

‘A identidade entre trabalho e ausência de autodeterminação demonstra-se, não apenas factual, mas também conceptualmente. Não há muitos séculos, a conexão entre o trabalho e a coerção social estava inteiramente presente na consciência das pessoas. Na maior parte das línguas europeias, o conceito «trabalho» refere-se originariamente apenas à actividade do homem sem autodeterminação, do indivíduo dependente, do servo ou escravo.’
No espaço linguístico alemão, «Arbeit» significava o trabalho servil de uma criança órfã ou abandonada, e por isso caída na servidão. No latim, «laborare» significava algo como «cambalear sob uma carga pesada», e em sentido geral designava o sofrimento e o vexame do escravo. As palavras românicas «trabalho», «travail», «trabajo», etc., derivam do latim «tripalium», uma espécie de jugo utilizado para torturar e castigar escravos e outros indivíduos destituídos de liberdade. Na expressão idiomática alemã «Joch der Arbeit» («jugo do trabalho») ecoa ainda esse sentido.
Ou seja, também na sua origem etimológica «trabalho» não é sinónimo de uma actividade humana autodeterminada, antes designa um destino social infeliz. É a actividade daqueles que perderam a liberdade. Assim, a extensão do trabalho a todos os membros da sociedade não é mais do que a generalização da dependência servil, e a moderna adoração do trabalho é a mera exaltação para-religiosa deste estado.’
Manifesto against Labour, Krisis-Group, texto nº VIII 1999

Texto Palavra 
Objecto Corpo 
Video Mental

Co criativo, meditativo, activista, divertido e dinâmico na apreensão e compreensão da estética interior e da ética exterior ou de charneira na fronteira consciente da sua efectiva complexidade.
Determinado centrado e informado das ilusões morais, e das suas relações e falta de alteridades relacionais e comportamentais na formação da consciência humana. Decidido e alegre na forma de fluir no discurso intuitivo, experimental e criativo do processo da realidade do presente, para que nesses caboucos, possa intuir como desenhar a sincronicidade entre a vontade e o conhecimento no caminho da realização da expressão do agora que cria da luz, o paradoxo activo da vida.
Dentro dos diferentes contextos em que se ocupa e que problematiza, tenta através de relações de proximidade ética, estética conceptual e espiritual, dar a entender as inúmeras possibilidades de uma abordagem experimental e intuitiva, criando assim espaço para novas perspectivas e variáveis na apreensão na definição e compreensão das problemáticas da sincronicidade, do paradoxo e do presente na arte contemporânea.
O seu obra mais recente assenta na abordagem ao pensamento sistémico e paradoxal como meio mais alargado para a compreensão das questões relativas ao sítio/lugar e não lugar, à observação, à percepção e (a)percepção da obra de arte na relação entre público/privado, visível e invisível de forma a fomentar a expansão da consciência criativa como processo para mórfico da construção da experiência vibracional e co criativa da realidade.

2001 | Licenciatura | Escultura | Pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto 
2011 | Mestrado | Arte e Design para o Espaço Público | Pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto com a tese “Disclosure Art(Process) e (A)Percepção do Real” | (Entre a possibilidade de paradoxo e a impossibilidade de percepção do real).
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Pedro dos Reis, Lisboa, 1975
"A ilha" - vídeo
7' 30''
2016

Perseguindo questões que se levantam no que respeita à forma como nos agregamos física e socialmente e a novas questões trazidas pela virtualização colectiva espelha em vídeo, fotografia e som interpretações que o fascinam e o preocupam.
Paralelamente procura não limitar-se à sua actividade profissional procurando organizar, criar ou proporcionar situações geradoras de oportunidades de expressão artística e intelectual para si e outros.
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Extéril - curadoria Teixeira Batbosa
Poste - vídeo arte - curadoria Cristina regadas
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+ info
www.exteril.com
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