Florentino Partindo da tradicional canción, o argentino Florentino nunca se remeteu a ela, sempre espreitando referências além das pampas. É o caso da sua relação com a MPB e com a bossanova, que não raras vezes chamou às suas composições, denunciando o fascínio que autores como Caetano, Bethânia ou Torquato Neto sempre exerceram sobre ele. Porém, no suave dedilhar das suas cordas, encontramos também uma certa nostalgia pela pop da década de 60, cristalizada na obra de Ray Davies, Donovan ou dos "Fab 4". É na intersecção de todos estes caminhos, e se quiseremos, mais recentemente na esteira de nomes como Beck ou Devendra, que Florentino vem construindo um muito inspirado percurso a sul do Equador. “Com ironia, Florentino canta sobre o dia-a-dia, do instante à aranha dentro do violão, às vezes fazendo uma reflexão maior por trás de algo cotidiano.” – Noize ------------------------------------------------------ Andreia Dias Confessa admiradora de Rita Lee, cujas composições reinterpretou no seu último disco, a paulista Andreia Dinis tem explorado vários cambiantes da música brasileira. Desde os primeiros passos na companhia de Seu Jorge (no projecto Farofa Carioca), passando pelo registo experimental do colectivo paulista Dona Zica (com Anelis Assumpção), pelo samba (Banda Glória) ou explorando o rock e a MPB ao longo de uma carreira a solo entretanto iniciada, Andreia parece atraída pela constante reinvenção artística. Após o flirt com a fase psicadélica de Rita Lee, que deu corpo ao álbum de 2015 "Prisioneira do Amor", Andreia prepara já em estúdio um regresso ao samba / MPB, trazendo para o palco mais uma sua reconstrução. “Doce e colorido à sua maneira, (...) sem dúvida alguma o passeio mais delicioso e seguro pela atual fase da música brasileira.” – Miojo Indie ------------------------------------------------------ Bárbara Eugênia Bárbara Eugênia é hoje uma das referências da nova música brasileira. Carioca radicada em São Paulo, foi nesta cidade que iniciou o seu percurso, com a edição em 2010 de "Journal de Bad", no qual colaboraram Tom Zé, Edgar Scandurra ou Tatá Aeroplano. Os dois últimos voltariam a aparecer em "É o que temos", o segundo trabalho editado em 2013, que rendeu a Bárbara o Prémio Multishow e uma crescente atenção junto da imprensa e do público. Seguiu-se a gravação do projecto "Aurora", ensaio beatlesco cantado em inglês, que viria a anteceder o seu mais recente "Frou frou". O terceiro disco em nome próprio é caracterizado pela maior amplitude sonora, convocando para o estúdio uma multiplicidade de músicos da sua geração, e trilhando o caminho entre o romantismo pop e a catarse tropical. "Com rosto delicado e jeito de menina, suas confissões são embaladas por rock de todos os tipos: Beatles, iê-iê, tropicália, rock francês, italiano." - Folha de S. Paulo -------------------------------------------------- :: Bilhetes (jà à venda na Galeria Santa Clara) 4€ / associados 5€ / reserva e porta (entrada gratuita, com reserva, a menores de 12 anos) :: Reservas Através do e-mail: geral@lugarcomum.pt (com indicação do nome completo para posterior confirmação) Dada a lotação limitada da sala (50 lugares), a garantia de lugar é aconselhada e pode ser efectuada mediante o envio de e-mail para geral@lugarcomum.pt (indicando o concerto a que se destina a reserva, nome completo e número de documento de identificação para posterior confirmação). As entradas reservadas deverão ser levantadas na data e local do concerto, nos trinta minutos que antecedem a hora de início do mesmo, sob pena de perderem o seu efeito. Uma organização da Lugar Comum e Galeria Santa Clara. Apoios: Câmara Municipal de Coimbra Rádio Universidade de Coimbra
