Cinema · "Stachka" (ou "A Greve"), de Sergei Eisenstein

"A Greve" (1925) costuma ser colocado em segundo plano quando comparado com "O Couraçado de Potemkin" (1925), o filme mais famoso de Sergei Eisenstein e aquele que lhe garantiu a consagração mundial como um dos indiscutíveis mestres da sétima arte. As duas obras deveriam todavia ser encaradas como partes de um todo, indissolúveis. Ambas foram necessárias para que Eisenstein pudesse pôr em prática os conceitos cinematográficos sobre a montagem por si teorizados. Para além de um caldeirão de influências artísticas e políticas, onde evidenciamos particularmente a adopção do paradigma colectivo marxista como oposição ao individualismo capitalista. O “herói” não é “uma pessoa”, mas sim um sujeito colectivo, a massa. O que vemos aqui não é apenas uma espécie de ímpeto panfletário em celulóide, mas sim uma das maiores obras-primas de toda a história do cinema. Onde arte, política e filosofia deambulam por nós num cortejo faustoso.

> Realização: Sergei Eisenstein

> Duração: aprox. 82 min.
> Língua: filme mudo

> Ano: 1925
> País: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas


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> Sessão: 29 de Abril (esta sexta-feira) · 22h00
> Portas: 10 min. antes
> Local: Teatro de bolso do TEUC (Edifício da AAC, 1.º Piso)
> Contribuição: voluntária

> Organização: Prisma, com apoio do TEUC


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Integrada nas Comemorações do 25 de Abril em Coimbra.