Em foco está um homem e uma mulher, fragmentos da vida de um casal, numa atmosfera doméstica que não é triste nem alegre porque é as duas coisas ao mesmo tempo. São um casal fora da pauta, duas personagens muito acordadas. Vivem num auto interrogatório sobre o que é existir e para que se existe nesta selva brutal que é viver. Vêem-se do avesso, sem os pequenos privilégios de se viver sem consciência, a um pé do precipício, da loucura. Vivem uma calma aparente que esconde uma carga emocional prestes a irromper a qualquer momento.
- É como naquele quadro do Salvador Dalí.
- O que é que é como naquele quadro do Salvador Dalí?
- O tempo morre.
- O tempo não morre.
- O tempo esgota-se.
- O tempo não se esgota. As pessoas é que se esgotam no tempo.
___
Encenação | André Sobral
Com | Carmén Mesa e Pedro Baptista
M/12
1h10 (sem intervalo)
Contacto para reservas: 225193765 | 961631382
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.