23:45
KiNK live

KiNK live

Quem diz que as máquinas não podem sonhar? Talvez quem não tenha lido Philip K. Dick – ou quem nunca tenha visto máquinas nas mãos de Strahil Velchev a.k.a. KiNK.

Este produtor, DJ e performer búlgaro conhece de dentro para fora um sem-número de drum machines, processadores de efeitos, sequenciadores, controladores midi e sintetizadores, ao ponto de já lhes ter reconhecido – ou atribuído – uma alma. Essa intimidade com as ferramentas faz com que o seu processo seja altamente fluido, tanto em estúdio como ao vivo. Dá gosto ver KiNK pegar num acidente e torná-lo num loop, e depois numa faixa, e depois num banger mutante de pista, com a leveza e rapidez de um virtuoso mas o entusiasmo de um principiante.

No que toca a estilos, nunca teve medo de cruzar Detroit com Chicago e Nova York com Londres: do piano house ao groove do garage, passando pelo techno mais abrasivo e acid house clássico, KiNK re-interpreta tudo o que lhe soa bem com uma quase-ingenuidade de quem nasceu fora desse circuito e por isso mesmo tem a compulsão de juntar todas as peças para depois mergulhar no campo da experimentação sónica pura.
A sua cronologia artistica é tão simples como honesta: aos 12 anos já se entusiasmava com acid, techno e early rave. Aos 20 brincou com um sintetizador modular pela primeira vez e passados dois anos viu o seu primeiro disco a ser editado em vinil pelo selo britânico Odori. Até ao dia de hoje já lançou música em casas tão respeitadas como a Rush Hour, Rebel One ou Burek. O seu output já foi elogiado por lendas como Laurent Garnier, Josh Wink ou François K. Já levou o seu live-act a cabines icónicas como a do Panorama Bar em Berlim, Sankeys em Ibiza ou do Fabric em Londres.

Mas não é isso que o faz especial, isso são apenas as consequências da sua generosidade: KiNK é um artista que partilha o seu processo em vídeos de youtube que se tornam virais na comunidade underground. É um artista que, ao vivo, passa as máquinas a membros do público e incorpora essa interacção, em tempo real, no seu set (como já aconteceu aqui no Lux), produzindo uma música que, como a melhor arte, é viva e co-criada com os meus maiores aliados: aqueles que estão na pista porque amam tanto a música como ele.
- Inês Coutinho 

\\ english version //

Who says machines can't dream? Perhaps those who haven't read Philip K. Dick – or those who've never seen machines in the hands of Strahil Velchev a.k.a. KiNK. This Bulgarian producer, DJ and performer knows a countless number of drum machines, fx units, sequencers, midi controllers and synthesizers like the back of his hand, to the point where he's recognised – or attributed – a soul to them. That intimacy with his tools makes his process highly fluid, both in the studio and live. It's a pleasure to see KiNK take an accident and turn it into a loop, and then a track, and then a mutant club banger, with the lightness and swiftness of a virtuoso but the enthusiasm of a beginner

When it comes to genres, he was never afraid to crossbreed Detroit and Chicago or New York and London: from piano house to garage grooves, abrasive techno or classic acid house, KiNK re-interprets anything that sounds right to him with the quasi-naivety of someone who was born outside of that circuit and hence has the compulsion of puzzling the pieces together to then plunge into the depths of pure sonic experimentation.
His artistic timeline is as simple as it is honest: at 12 years old he was getting excited about acid, techno and early rave. By the time he was 20 he played with a modular synth for the first time and two years after he saw his first record being released on vinyl by British label Odori. Fast-forward to today and he's put out music in seminal houses like Rush Hour, Rebel One or Burek. His output has been praised by legends like Laurent Garnier, Josh Wink and François K. He's taken his live-act to iconic booths like Berlin's Panorama Bar, Ibiza's Sankeys or London's Fabric.

But that's not what makes him special, those are just consequences of his generosity: KiNK is an artist that shares his workflow via youtube videos that proceed to go viral in the underground community. He is an artist that, when playing live, will hand his machines to member of the crowd and incorporates that interaction in real time on his set (that's happened here at Lux), producing music that, like the best art, is alive and co-created with his biggest allies: those that are on the floor because they love music as much as him.
- Inês Coutinho
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android