O direito à dimensão existencial nas cidades
A política de reabilitação das cidades assenta na realização de projectos de espaços neutros, vazios, sem corpo e sem tempo, que têm como consequência, o silêncio e a expulsão dos moradores, dos lugares onde habitam.
Neste sentido, é emergente reivindicar por uma política de reabilitação de lugares habitados, através da realização de projectos de espaços vividos, cheios de “coisas”, corporais e temporais, no sentido de exigir a reabilitação do direito à cidade, ao lugar e ao corpo de quem habita: o direito à dimensão existencial nas cidades.
Apresentação com projecção de vídeos
Susana Sanches Mourão
Licenciada em Sociologia pela Universidade Évora (1944-2000) pós-graduada em Design Ambiental Urbano Centro Português Design/ Universidade de Barcelona (2002), doutoranda no programa de doutoramento em Estudos Urbanos (ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e FCSH-UNL – Faculdade de Ciência Sociais e Humana da Universidade Nova de Lisboa).
Marta Galvão Lucas
Licenciada em escultura pela FBAUL em 1997. Em 2001/02 frequentou a pós-graduação em design urbano do Centro Português do Design em parceria com a Universidade de Barcelona. Em 2012, em parceria com a editora e livraria Letra Livre a publicou a versão portuguesa da obra “O direito à cidade”, escrita em 1967 por Henri Lefebvre.
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