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A Cantora Careca, uma anti-peça de Eugène Ionesco | Encenação Colectiva: Máquina Agradável

A Cantora Careca, uma anti-peça de Eugène Ionesco | Encenação Colectiva: Máquina Agradável

+ Teatro Diogo Bernardes + Teatro

Bilhetes à venda no Teatro Diogo Bernardes - 2,00€.
Maiores de 12 anos.
Os bilhetes encontram-se à venda no Teatro Diogo Bernardes e todas as informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Criação e interpretação de Alexandra Sargento | Andresa Soares | Fernando Rodrigues | João Cabral | Rogério Jacques | Sofia Brito
Cenografia e figurinos de Tânia Franco
Fotografia de Pauliana Valente Pimentel
Desenho de luz de Rita Louzeiro
Música de Charles Ives
Apoio à produção de Máquina Agradável
Apoio da Fundação GDA
Agradecimentos a Teatro da Trindade - Fundação Inatel | SP Televisão | A Toca dos Coelhos - Antiguidades | Luís Lopes - Antiguidades e Velharias


ESTE PROJECTO
Criado e encenado por um pequeno colectivo de actores com vontade de concretizar em cena as pequenas diatribes que Eugène Ionesco propõe no seu texto, estreou, e teve durante o ano de 2014 duas curtas temporadas no Teatro do Bairro (23, 24 e 25 de Maio e 17, 18, 19, 20 e 21 de Setembro). Pela boa recepção e curiosidade que despertou no público, ficou a vontade de fazer um maior período de apresentações em Lisboa. O convite do Teatro da Trindade – Fundação Inatel, possibilitou três semanas de carreira na intimidade da sua pequena Sala Estúdio (15 de Outubro a 1 de Novembro de 2015).
A resposta francamente positiva da parte dos espectadores e da crítica, e a nossa própria vontade, leva-nos a querer testar este espectáculo junto de outros públicos.

Lisboa ri da cantora careca
Ana Maria Ribeiro in Correio da Manhã
“Numa sala burguesa, confortável, um homem lê o jornal e uma mulher joga às cartas. Ela elogia o jantar. Ele aprova dando estalinhos com a língua. Uma conversa aparentemente normal, num serão de família como outro qualquer… Mas esta não será uma noite normal. Daqui a nada a criada vem beber o whisky todo; chega um casal de convidados que nem sequer se lembram que são casados um com o outro; o comandante dos bombeiros entra a contar anedotas que não têm graça nenhuma e acaba enrolado com a criada no chão. É assim ‘A Cantora Careca’, peça que Eugène Ionesco escreveu em 1950 e que se diz ser um dos textos fundadores do teatro do absurdo. O próprio Ionesco chamava-lhe uma "anti-peça" e reza a lenda que o autor a construiu inspirado pelas aulas de inglês que andava a ter na altura… Independentemente da importância deste texto para a história da dramaturgia mundial, porém, ‘A Cantora Careca’ tem atraído criadores de teatro de várias gerações e de diferentes opções estéticas pela sua comicidade desbragada. Em cena na Sala Estúdio do Teatro da Trindade até 1 de Novembro (domingo) está a mais recente montagem lisboeta da peça, assumida por um colectivo de atores que inclui os nomes de Alexandra Sargento, Andresa Soares e João Cabral. Os criadores – aos já referidos juntam-se Fernando Rodrigues, Sofia Brito e Rogério Jacques – sublinharam o lado cómico do texto optando por interpretá-lo com a maior seriedade. Quando os diálogos se começam a dessincronizar (como se as personagens fossem bonecos que subitamente se tivessem avariado), os atores mantêm o ar sério e compenetrado de burgueses bem-educados. E quanto mais esta tensão entre o sério e o disparate se acentua, mais o espectador ri. Ao longo de pouco mais de uma hora somos convidados a perceber o ridículo de certas convenções mas também quão perto podemos estar, todos, da anarquia.”

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DESTE ESPECTÁCULO
Arriscámos fazer este espectáculo sem um encenador que nos imporia a sua leitura da peça e as suas ideias de concretização cénica. Era muito mais simples, mas nós quisemos arriscar voltar às encenações colectivas. Quisemos que a ideia do espectáculo não fosse de um, mas de todos.
Foi a experiência diária dos ensaios e o jogo de partilhas que aí acontecem que puseram o motor criativo em marcha. Foi o desenrolar do processo que ditou as linhas dramatúrgicas que fomos seguindo.
Preferimos lançar-nos no vazio e no caos dramatúrgico e esbracejando vir à tona de água e ficar cegos com a luz.

SOBRE ESTE TEXTO
Eugène Ionesco é normalmente referido, em conjunto com Samuel Beckett, como sendo o pai do Teatro do Absurdo. Segundo Beckett, é necessário ‘’para um texto burlesco, uma interpretação dramática; para um texto dramático, uma interpretação burlesca’’. Porém, além do ridículo das situações mais banais, o teatro de Ionesco configura de maneira palpável, a solidão do homem e a insignificância da sua existência.
Ionesco não queria que as suas peças fossem categorizadas como Teatro do Absurdo, pois preferia em vez de absurdo, a palavra insólito. Percebeu no termo insólito um aspecto ao mesmo tempo pavoroso e maravilhoso diante da estranheza do mundo, enquanto a palavra absurdo seria, para ele, sinónimo de insensato, de incompreensão. A fadiga dos destinos monótonos, a viscosidade da existência esvaziada de um sentido imanente ou transcendente, quando os homens já não podem ou ainda não sabem conferir-lho, associam-se nas chamadas “anti-peças” de Ionesco a uma espécie de furor hilar de destruição, quando o autor demonstra que todas as frases são gratuitas, que todos os sentidos são reversíveis, que tanto faz dizer preto como dizer branco. E, entretanto, neste caos da gratuidade estranhamente familiar ou tranquilamente estranha, algo nunca é gratuito: a visão do indivíduo, da sua constante e intransponível solidão, do seu vazio metafísico. 
Em “A Cantora Careca”, Ionesco traz-nos a história de duas famílias inglesas do pós-guerra, decadentes e pertencentes à burguesia: os Smith e os Martin. O tema central está directamente relacionado com a dificuldade de comunicação entre as pessoas. Não têm nada para dizer umas às outras, ficando completamente desconectadas. As frases feitas, os clichés, os lugares comuns, passam a dominar a comunicação diária, eliminando desta maneira a autenticidade do seio das relações humanas, gerando-se, assim, seres autómatos desprovidos de emoções, de paixões, de utopias, perfeitamente substituíveis uns pelos outros, como se de verdadeiros clones se tratasse. Seres que deixaram de pensar, absorvidos pelo mundo da alienação, do autismo, da demência, da realidade virtual. A crise de valores que surgiu após a 2ª guerra mundial, o retrato que nos chega dessa época depressiva, encontra paralelo nos nossos tempos, fazendo de “A Cantora Careca” um texto de enorme actualidade, criatividade e clarividência, antecipador de futuros problemas humanos, que nos faz ver e apreciar um Ionesco visionário.
Em “A Cantora Careca”, a pequena obra-prima do vácuo total, do teatro vocabular ou das “mil maneiras de não dizer nada”, Ionesco sublinha com um grosso traço caricatural o fatalismo da alteridade dos indivíduos. É todo o individualismo orgulhoso de um ciclo civilizacional que agoniza neste teatro à primeira vista inocente, onde a palavra surge privada do seu conteúdo psicológico; ela deixa de ser um meio de comunicação para ser um objecto em si, monstruoso e cómico.
 
ALEXANDRA SARGENTO | actriz e performer 
Após ter tido aulas de teatro com Luísa Cruz, conclui o curso de Artes e Ofícios do Espectáculo (1993-1996), onde foi aluna de Miguel Guilherme, Nuno Carinhas, Rogério Vieira, José Wallenstein, António Pires, entre outros. Como complemento à sua formação, frequentou workshops, com Márcia Haufrecht, Peter Michael Dietz, Etelvino Vasques, Theodoros Terzopoulos, Nola Rae, Jonh Been, John Romão e Miguel Moreira. No teatro, profissionalmente, estreou-se em 1998, na Companhia de Teatro de Almada. Ao longo do seu percurso profissional, interpretou Bertolt Brecht, Almeida Garrett, José Saramago, Pablo Neruda, Eurípedes, Karl Valentim, Herberto Helder, Harold Pinter, F. Garcia Lorca, Alfred Jarry, Denis Diderot, Oscar Wilde, Tchekhov, Dario Fo, Timochenco Wehbi, Nigel William, Steven Berkoff, Woody Allen, Miguel Morillo, Anna Hatherly, Robert Walser, Italo Calvino, entre outros. Participou em peças encenadas por Joaquim Benite, Vítor Gonçalves, António Pires, João Garcia Miguel, João de Melo Alvim, Juvenal Garcês, Eduardo Condorcet, Andresa Soares, Karas, Hugo Mestre Amaro, Lígia Soares, Yolanda Alves, entre outros. Foi assistente de encenação de John Romão, no espectáculo "Hipólito". Foi co-criadora e intérprete, do espectáculo "Apenas Jardim", Teatro da Trindade, 2008 / Teatro do Bairro, 2012. Foi co-criadora e intérprete "goreti e os homens de cristal", o qual também co-encenou no Teatro do Bairro, 2011. Como performer, estreou-se no festival de Alcântara com " Lídia A Mulher Bomba", encenado por Cláudio da Silva, 2006. Co-autora, co-encenadora e também uma das intérpretes da performance " A vida é boa", com Mónika Frychova, espaço Makala, 2010. A sua actividade em televisão inclui, não só, participações nas novelas “Mar Salgado” (SIC / 2015), “Jardins Proibidos” (TVI / 2014 e 2015), “Destinos Cruzados” (TVI / 2014) e “Doce Tentação” (TVI / 2012), mas também em séries como “Depois do Adeus” (RTP / 2013). Em cinema destaca-se a sua recente participação na longa-metragem de João Botelho, “Os Maias” (2014), e na curta-metragem “Perto”, de José Retré (2013). Deu formação de expressão dramática a alunos do ensino básico, em acções promovidas pela C.M.Sintra. Actualmente, frequenta o Mestrado em Artes Cénicas da FCSH/NOVA.

ANDRESA SOARES | bailarina, coreógrafa e actriz
Desde 1996 que a sua formação se dividiu entre as Artes Plásticas e as Artes do Espectáculo. Inicia em 1997 a sua formação em dança no CEM estendendo-se a vários cursos e workshops dos quais destaca o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica, Fórum Dança. Frequentou o curso de Artes Plásticas na FBAUL e o curso de realização na Restart. Como criadora salienta: “10CoisasBásicas” e “Tragédia0:1”, co-criação com Sofia Fitas e AlexanderGerner; “Iscas de Peixe-piça – um tratado sobre o erotismo”. Performances “Bloom-garden” e “Bloom-tree” com João Garcia Miguel. Concepção e interpretação com Lígia Soares, de uma trilogia entre 2004 e 2007; “Era uma coisa mesmo muito abstracta” com música de João Lucas; encenação da peça "Estados Eróticos Imediatos de Soeren Kierkegaard", dramatização de Agustina Bessa-Luís; co-criação com Ricardo Jacinto de “In a rear room – um tributo”; “Problema Técnico”, Guimarães CEC 2012 e São Luiz Teatro Municipal 2013, “Uma Estadia de 30 Min”, Culturgest 2012 e “O Esplêndido”, Teatro da Cornucópia e Festival GuiDance, 2014/2015. Como intérprete trabalhou com José Laginha, Luís Castro, Nuno M. Cardoso, Ricardo Aibéo, Michel Simonot, Sílvia Pinto Coelho, Maria Ramos entre outros e participou em vários filmes e curtas-metragens. Participou em exposições e vídeoinstalações e fez a realização de vários vídeos para espectáculos. O seu trabalho foi apresentado em Portugal, Alemanha, França, Espanha e Brasil. É co-fundadora da Máquina Agradável (2002) através da qual produz as suas criações.

FERNANDO RODRIGUES | actor e encenador
Profissional com experiência em teatro, cinema e televisão. No teatro, interpretou, encenou e/ou co-encenou autores tão diversos quanto William Shakespeare, Heiner Müller, Ursula LeGuin, Humberto Eco, Plauto, Hugo Pratt, João Aguiar, Richard Wagner, John Krizanc, Fernão Mendes Pinto, Luigi Pirandello, Nampo Bunshi, W. A. Mozart, Pitigrilli, August Strindberg, Gil Vicente, Eugène Ionesco ou Kathrine Kressmann Taylor. No cinema, entre participações em diversas curtas e longas-metragens, destaca-se a sua participação no filme “A Vingança de uma Mulher” de Rita Azevedo Gomes (2011). Em televisão, tem participado em diversas produções nacionais, das quais, as mais recentes, as novelas “I Love It” (TVI, 2013/14), “Mulheres” (TVI, 2014/15) e “Jardins Proibidos” (TVI, 2015), e algumas séries estrangeiras, como, por exemplo, “Maison Close” (França, 2013) ou “Mata Hari” (Rússia, 2014). Como complemento à sua actividade de actor e de encenador, é também Formador Certificado e Professor de Expressões. Actualmente frequenta um estágio curricular na Companhia de Teatro Artistas Unidos no âmbito do Mestrado em Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

JOÃO CABRAL | actor e encenador
Nasceu em S. Miguel, Açores. Tem a licenciatura em teatro do Conservatório Nacional de Lisboa (1980-85). Em 1982 começou a sua actividade como actor. Em televisão salienta o seu trabalho nas produções “Mau Tempo no Canal”, “A Banqueira do Povo”, “Jornalistas”, “A Mulher do Ministro”, “Jura”. No cinema participou em filmes de João Canijo, Rosa Coutinho Cabral, Fernando Lopes, Jorge António, Fernando Matos Silva, Francisco Manso. No teatro participou em peças encenadas por Mário Feliciano, Rosa Coutinho Cabral, Carlos Avilez, Diogo Dória e José António Pires, entre outros. Dirigiu e encenou o Grupo de Teatro do ISCSP. Foi professor de Expressão Dramática na Escola Secundária Passos Manuel. Fez parte das equipas de dobragens de Teresa Madruga e de Teresa Sobral. Dirige o grupo Ultimato de Teatro universitário da FPCEUL.

SOFIA BRITO | actriz
Inicia a sua ligação ao teatro, enquanto actriz, após a conclusão do Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais (1994/1997). Faz a Masterclass Actor´s Studio, com Marcia Haufrecht (1999) e conclui o Curso de Interpretação da Escola Superior de Teatro e Cinema (2002/2005). No teatro, trabalhou com diversos encenadores como, por exemplo, John Mowat, António Pires, Sónia Aragão, Mário Jorge, António Feio, Martim Pedroso, Fernando Gomes, Dinarte Branco, Pedro Wilson e Carlos Avilez. Interpretou autores como Federico García Lorca, Gil Vicente, Stuart Thomas, Miguel Torga, Carlo Collodi, Eurípedes, William Shakespeare, Luís Vaz de Camões, Homero, Almeida Garrett, Joris Lacoste, Georges Feydeau, Alice Vieira e Eugène Ionesco. Em televisão esteve envolvida em produções como, por exemplo, Laços de Sangue (SP Televisão, 2010/2011), a Minha Família (RTP, 2006), ou Mãos à Obra (RTP, 2000). Faz dobragens e direcção de actores no Estúdio Pim Pam Pum, desde 2009.

ROGÉRIO JACQUES | actor
Nasceu em Macau, e frequentou o curso superior de História, da UCL. Iniciou-se no teatro em idade escolar e integrou um grupo de teatro amador. Iniciou-se no cinema amador onde foi actor e produtor de curtas-metragens. É co-fundador da Raiz de Um, onde produziu filmes institucionais, publicitários, videoclips, bem como filmes documentais em 16mm para a RTP (1987/91). Em 1992, inicia-se a criar vozes para séries de desenhos animados. Frequenta o curso de expressão dramática de Ângela Pinto/Helena Flôr (e professores convidados) e vários Workshops, com professores portugueses e estrangeiros: Royston Coppenger (NY), Francine Zerfas (NY), António Calpi (Introdução à Técnica do Método/Lee Strasberg), entre outros (no Centro Em Movimento), Luca Aprea (na Comuna), John Frey (NY) - Técnica de Meisner (na ACT) e desde 2005 que trabalha a Técnica do Método com Marcia Haufrecth (NY). Desde 2010 que é colaborador da Éter – Produção Cultural (onde faz de Padre Bartolomeu de Gusmão, na peça Memorial do Convento, e de Camões, na peça Navegar – Camões, Pessoa e V Império). Tem trabalhado com a Ninho de Víboras (Até Amanhã), Teatro do Elétrico (O Regresso de Natasha), Teatro Extremo (O Tesouro), Teatroesfera (Contratempo, entre outras), Companhia de Teatro de Sintra (Menina Júlia, Desassossego, Tomai Lá do O´Neill, entre outras), Baú d’Ideias (Antes de Começar, entre outras), Fundação Cultursintra (Os Patriotas), Bica Teatro, Teatro das Botas (Gigante Zabelinha, entre outras), Teatro Maizum (Comédia de Ulíssipo) e nos espectáculos de rua d'O Bando: Réspublica (2010), Madrugada-25 anos do 25/4/74 (1999) e Peregrinação (EXPO 98). No cinema, participou na curta Ninguém (de Pedro Peralta), e nas longas Batepá (de Orlando Fortunato), Tomai Lá do O’Neill (documentário de Fernando Lopes), Inês de Portugal (de J.C.Oliveira). Pequenas participações em Que Há de Novo no Amor (vários), Lovebirds (de Bruno Almeida), Call Girl (de A.P.V.), co-produções europeias e curtas experimentais e universitárias. Na Televisão, está a participar na série Bem-vindos a Beirais. Fez parte do elenco de Filha do Mar, Rebelde Way, Morangos com Açúcar I, Capitão Roby e Trapalhões em Portugal e participou em telefilmes e episódios de variadíssimas séries e novelas (Liberdade 21, Podia Acabar o Mundo, Pai à Força, Conta-me como Foi, Deixa-me Amar-te, Fala-me d’Amor, Inspector Max, Alves dos Reis, Febre do Ouro Negro, Major Alvega, Polícias, Filhos do Vento, entre outras). Há mais de 20 anos que faz dobragens de vozes para séries de desenhos animados (One Peace, Fundação Hantik, Navegantes da Lua, Cavaleiros do Zodíaco, Corto Maltese, O Principezinho, Rocko, entre muitas outras).
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